A Finlândia foi classificada, na sexta-feira, como “o país mais feliz do mundo” pelo quinto ano consecutivo, em um ranking em que Líbano e Afeganistão concluíram a marcha e a França obteve sua melhor classificação.
Com uma pontuação de 7,82 em 10, o país do norte com uma população de 5,5 milhões está à frente da Dinamarca, Islândia, Suíça e Holanda, no topo do ranking inalterado e dominado por países europeus e do norte da Europa em particular.
Os três maiores aumentos foram na Sérvia, Bulgária e Romênia. Os maiores reveses estão no Líbano, Venezuela e Afeganistão”, segundo o “World Happiness Report”, um estudo anual patrocinado pelas Nações Unidas que começou há dez anos.
O Líbano, abalado por turbulência e grave crise econômica, cai para a penúltima posição, com pontuação de 2,95 pontos, atrás do Zimbábue e um pouco à frente do Afeganistão, que voltou a morrer este ano com pontuação de 40, 2.
O estudo, publicado desde 2012, usa principalmente pesquisas Gallup que perguntam aos moradores sobre seu nível de felicidade, com referência ao PIB e avaliações sobre o nível de solidariedade, liberdade individual e corrupção, para chegar à pontuação geral.
Alemanha e Canadá estão em um lugar para 14º e 15º, respectivamente, à frente dos Estados Unidos (16, +3), segundo o ranking oficial de cerca de 150 países, que pondera dados dos últimos três anos.
A França ocupa a 20ª posição (+1), “a sua melhor classificação desde a existência do estudo”, enquanto o Reino Unido ocupa a 17ª posição (inalterado).
Entre as outras grandes potências, o Brasil está em 38º (-3), o Japão em 54º (+2) e a Rússia em 80º (-4) nesta versão concluída antes da invasão da Ucrânia.
A China saltou 12 lugares para 72º, a Índia ainda está longe do fundo do ranking (136) mas tem 3 lugares.
O coautor Jeffrey Sachs comentou: “A lição do World Happiness Report nos últimos anos é que a solidariedade social, a generosidade entre as pessoas e a honestidade no governo são essenciais para o bem-estar”.
“Os líderes mundiais devem levar isso em conta”, defende.
Os países nórdicos fizeram um ataque desde que o relatório foi preparado: à frente da Finlândia, a Noruega venceu em 2017 e a Dinamarca mantém a liderança há muito tempo.