No preâmbulo da coletiva de imprensa desta terça-feira, o técnico do Azraq quis esclarecer as coisas após seu comportamento contra o Brasil.
E ao nomear Hervé Renard para o comando da seleção francesa em vez de Corinne Deacon, que quebrou a suspensão com seus jogadores, a Federação sabia muito bem o que estava fazendo. O ex-jogador do Cannes é carismático, apaixonado e sabe chamar a atenção como nenhum outro. Para melhor, como mostra seu discurso antes da vitória sobre o Brasil (2 a 1) que Al Pacino mereceu no filme “Domingo Infernal”, que sem dúvida superou todos ou parte de seus jogadores. Às vezes menos útil. Como aconteceu no final da partida contra a seleção sul-americana…
Hervé Renard, irritado ao ver o árbitro conceder uma cobrança de falta aos brasileiros quando a prorrogação – 7 minutos – estava prestes a expirar, ficou furioso, atacando tanto o árbitro, o quarto árbitro e … a equipe sul-americana . O comportamento excessivo foi o motivo para ele receber o lógico cartão amarelo para o técnico francês. E quem o levou, na terça-feira, na primeira linha da sua conferência de imprensa contra França-Panamá-quarta-feira (12h00), a pedir desculpas de forma elegante? “A única coisa que sei é que ainda estou um pouco maluco, como vocês podem ver no final da partida contra o Brasil. Só quero pedir desculpas pelo meu comportamento no final da partida. Isto não é um bom comportamento, não é uma boa imagem para a seleção francesa. Por isso peço desculpas.“Um erro admitido…
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