Acaba de ser concluído um novo acordo no sector mineiro guineense, prometendo uma injecção maciça de fundos estrangeiros para explorar as jazidas de minério de ferro em Simandou. O último anúncio, que envolveu principalmente parceiros chineses, aumentou o optimismo sobre o desenvolvimento económico e preocupações sobre a apropriação da riqueza nacional por estrangeiros.
A chave para este acordo são uns impressionantes 15 mil milhões de dólares, destinados à exploração e desenvolvimento de infra-estruturas associadas ao depósito de ferro de Simandou. Este enorme projecto, um dos maiores do género no mundo, prevê a construção de uma rede ferroviária com uma extensão superior a 600 quilómetros, bem como a construção de um porto de exportação no Oceano Atlântico. É uma iniciativa que, segundo as autoridades guineenses, deverá estar operacional até ao final de 2025.
A formalização deste acordo, que terá lugar no dia 8 de abril de 2024, representa um grande passo na concretização deste tão aguardado projeto. Jiba DiakitéO Chefe da Casa Civil da Presidência Guineense e Presidente da Comissão de Acompanhamento do Projecto, falando sobre estes progressos, confirma com plena convicção que Simando Não é mais um simples sonho, mas uma realidade em andamento. A garantia destina-se a proporcionar garantias quanto ao cumprimento dos prazos estabelecidos para a conclusão deste grande projeto.
Contudo, por trás do entusiasmo gerado por este anúncio, existem nuances importantes. Embora a Guiné veja este acordo como uma oportunidade para o desenvolvimento económico e investimento em infra-estruturas críticas, alguns observadores estão preocupados com o crescente domínio dos interesses chineses sobre o sector mineiro guineense.
Na verdade, uma análise mais aprofundada revela que quase todos os lucros deste empreendimento faraónico vão para parceiros chineses, deixando pouco espaço para os intervenientes locais alavancarem os seus próprios recursos. Os quatro blocos de depósito Simando É, portanto, partilhado igualmente entre duas joint ventures, uma das quais é controlada maioritariamente por interesses chineses. Este controlo estrangeiro sobre a riqueza nacional levanta preocupações legítimas sobre a soberania económica e a distribuição equitativa de benefícios entre a população da Guiné.
No entanto, as autoridades guineenses insistem nos benefícios positivos esperados deste projecto para a economia nacional, especialmente no que diz respeito à criação de emprego e ao desenvolvimento de infra-estruturas. Salientam também que a presença de parceiros estrangeiros, especialmente chineses, é necessária para mobilizar os enormes investimentos necessários para completar tal projecto.
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