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A China testou um míssil hipersônico capaz de lançar projéteis

O Wall Street Journal informou na segunda-feira que a China testou um míssil hipersônico neste verão que poderia, por sua vez, lançar um projétil, uma tecnologia que os Estados Unidos ou a Rússia ainda não fizeram.

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Confirmando a informação publicada pelo Financial Times no domingo, o diário americano noticiou que a China realizou um teste em julho que incluiu “uma manobra complexa durante a qual um projétil foi disparado de um míssil hipersônico em pleno vôo”.

O Wall Street Journal, citando autoridades americanas não identificadas, acrescentou que essa etapa mostra que as capacidades da China são maiores do que as conhecidas até agora.

De acordo com o Financial Times, “especialistas da DARPA, a agência de pesquisa do Pentágono, não sabem como a China foi capaz de lançar um projétil de um veículo voando em velocidade supersônica”, mais de cinco vezes a velocidade do som.

Eles também ignoram a natureza do projétil que caiu no mar, de acordo com o jornal diário britânico, citando pessoas que têm acesso a informações dos serviços de inteligência. Alguns especialistas acreditam que se trata de um míssil ar-ar, enquanto outros o veem como um truque para proteger o míssil hipersônico em caso de conflito.

O Financial Times relatou em outubro que Pequim lançou um míssil hipersônico em agosto que circulou a Terra em órbita antes de descer em direção ao seu alvo, que acabou errando alguns quilômetros.

Pequim negou que fosse um teste de míssil e simplesmente afirmou estar testando tecnologia de espaçonaves reutilizáveis.

Mas o oficial americano de mais alta patente, general Mark Milley, relatou alguns dias depois “um teste muito importante de um sistema de armas hipersônicas”, sem especificar a data.

Ele comparou isso ao lançamento pela União Soviética em outubro de 1957 do primeiro satélite, o Sputnik, que surpreendeu os Estados Unidos e lançou a corrida pela conquista do espaço.

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Alec Robertson

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