Ao Ministério da Saúde | Ataque cibernético atrasa medidas anti-COVID-19 no Brasil

(Brasília) O Brasil adiou esta sexta-feira por uma semana a obrigatoriedade de quarentena de cinco dias para viajantes não vacinados do exterior devido a um ataque cibernético ao site do Ministério da Saúde.


“Por precaução, emitiremos uma ordem para adiar por sete dias o início das regras que deveriam entrar em vigor no sábado”, disse aos jornalistas Rodrigo Cruz, secretário-executivo do Ministério da Saúde.

O objetivo deste relatório é “não prejudicar os brasileiros que estão no exterior” e não poderia publicar o certificado de vacinação no site do ministério para evitar a quarentena.

Por enquanto, o único requisito na fronteira é a apresentação de um teste PCR negativo.

As novas medidas foram tomadas, nomeadamente, face ao aparecimento da nova variante Omicron detectada em várias localidades do país.

O Ministério da Saúde sofreu um ataque cibernético durante a noite de quinta a sexta-feira que impediu temporariamente o acesso ao local e a emissão de certificados de vacinação.

Uma investigação foi aberta pela Polícia Federal e pelos serviços de inteligência brasileiros.

Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro se opôs veementemente à exigência de apresentação de um certificado de vacinação para visitantes do exterior, comparando-o a uma “coleira” para animais.

A medida, entretanto, havia sido recomendada pela Agência de Vigilância Sanitária da Anvisa.

Na quinta-feira, ele criticou duramente o governador de São Paulo, João Doria, que disse que ninguém poderia entrar em seu estado sem o certificado de vacinação.

“Precisamos reagir, protestar contra isso”, ele deixou escapar.

Em várias cidades brasileiras, incluindo Rio de Janeiro, capital turística do país, o certificado de vacinação é necessário para o acesso a determinados locais públicos.

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Com 615 mil mortos, o Brasil é o segundo país mais enlutado pela pandemia, depois dos Estados Unidos.

Mas a média diária de mortes e contaminações caiu drasticamente nos últimos meses graças ao avanço da campanha de vacinação.

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