Dois a três milhões de quebequenses poderão em breve ganhar US$ 150 milhões contra a Apple no contexto do “Batterygate”. Mais de US$ 510 milhões já foram concedidos a americanos e canadenses neste caso relacionado à questão da bateria do iPhone.
Quem, em setembro de 2017, tinha uma ou outra variante do iPhone 5, 6 ou 7 pode se lembrar disso. A atualização do sistema operacional desacelerou o funcionamento desses dispositivos em todo o planeta.
“Eu não conseguia nem verificar meus e-mails e fotos, era muito lento. É absolutamente radical em termos de obsolescência da programação”, diz Simon St. Onge, ex-cliente da Apple, que ainda se surpreende seis anos depois.
Os fóruns online estavam cheios de depoimentos. A premissa principal: a famosa atualização do iOS 10.2.21 escondeu o verdadeiro problema, que era que a gigante da tecnologia sabia que suas baterias estavam envelhecendo muito rapidamente.
Tim Cook percebeu isso. Quando convocado perante o Congresso em Washington no início de 2018, o presidente da Apple admitiu que “o iPhone volta ao normal ao substituir uma bateria com elevada vida química por uma nova”.
A empresa multinacional, avaliada em 2,9 biliões de dólares, acaba de fazer um acordo de 500 milhões de dólares nos EUA para evitar processos judiciais. Este é um dos maiores valores que uma empresa já pagou por um problema de TI.
No Canadá, um caso semelhante foi resolvido fora dos tribunais esta semana – em 14 de janeiro – por US$ 14 milhões. Será mais complicado em Quebec, onde uma ação coletiva de US$ 150 milhões está pronta para julgamento.
A Apple queria “encobrir os problemas iniciais de degradação da bateria” com uma atualização global que fosse “esquemática, vaga e sistêmica por natureza”, escreveu M..H Benoît Gamache está em sua perseguição.
O advogado está pedindo US$ 67 milhões por perda de desempenho e US$ 48 milhões pela bateria, acrescentando US$ 10 em danos punitivos para cada telefone “dada a extensão do erro e a capacidade de pagamento da Apple”.
A ação judicial estima em 3,5 milhões o número de iPhones afetados pelo problema em Quebec. Este número poderia ter sido calculado cientificamente através da obtenção dos e-mails associados aos 2,4 milhões de IDs Apple no território.
Gamache acredita que todos os quebequenses envolvidos podem esperar receber uma compensação. Afinal, a multinacional já reconheceu o seu trabalho em outros lugares do mundo.
“A Apple me disse que a atualização me permitiria usar meu telefone, mas ele ficou inutilizável. É ridículo”, diz Simon St. Onge, cujo nome aparece no topo do processo como demandante.
O doutorando em direito, que neste caso representa todos os quebequenses, tem alucinações: “Eles foram pegos de calças abaixadas e continuam mentindo para todo mundo”.
O iPhone 5s rodando 10.2.21, do qual o juiz ouvirá falar em breve, também é o último. Migrou para Android desde 2017.
Os valores pagos pela Apple em casos relacionados ao mesmo problema de bateria
Califórnia: US$ 113 milhões
Arizona: US$ 5 milhões
França: 25 milhões de euros
Itália: 15 milhões de euros
Estados Unidos: 500 milhões de dólares americanos
Canadá: US$ 14 milhões (excluindo Quebec)
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