No Brasil, o Duster não é Dacia, mas sim Renault. O que explica em parte por que não modela exatamente seu alcance no modelo que conhecemos. Assim, do outro lado do Atlântico, o SUV aumenta os músculos. Agora está disponível em uma nova versão TCe de 170 cv quando, na Europa, deve se contentar com um limite de 150 cv.
E por que não conosco?
Sob o capô, encontramos o 1.3 TCe já cruzado no Renault Arkana e no Captur. Exceto que neste último, desenvolve 10 cv a menos. Este aumento de potência, que permite ao Duster atingir os 100 km/h em 9,2 segundos*, o Renault SUV também deriva do seu combustível. No Brasil, o etanol é muito popular. O país ainda usa E100, sem uma única gota de gasolina. Um combustível cujas propriedades permitem otimizar o desempenho dos motores turbo. Na França, apesar da mania do E85, a probabilidade de ver chegar um Duster de 170 cv é, por outro lado, quase nula… Espalhe a notícia! Além do mais, esta não é a primeira vez que a Renault lança versões mais potentes de seus modelos em outro país. Entre 2015 e o final de 2021, comercializou um Sandero RS de 145 cv. Um carro esportivo pequeno e bastante acessível que, no entanto, nunca cruzou as fronteiras do continente.
Você conhece o verdadeiro Duster mais poderoso de todos os tempos? Esta é a versão Pikes Peak do SUV. Desenvolvido em 2011 pelo piloto Jean-Philippe Dayraut, o off-road de corrida tinha uma potência de 850 cv por apenas 950 kg. Ele foi então equipado de um Nissan GT-R twin-turbo V6! Projetado para tentar vencer a mais famosa das subidas americanas, este protótipo real vestido com carroceria Duster não poderia, no entanto, sair melhor do que terceiro, durante sua primeira participação em 2011. Seu retorno em 2012 resultará em uma estrada de passeio após um problema de freio, e não o veremos novamente em Pikes Peak depois.
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