Na terça-feira, o campeão mundial argentino infligiu à seleção brasileira a primeira derrota em casa de sua história nas eliminatórias para a Copa do Mundo (1 a 0), durante um choque elétrico que começou com meia hora de atraso devido a acontecimentos nas arquibancadas.
Lionel Messi, oito vezes vencedor da Bola de Ouro, não brilhou, mas foi Otamendi quem deu a vitória à Albiceleste graças a um furioso chute de capacete de escanteio (63).
Esta vitória no lendário antro do futebol brasileiro, no Rio de Janeiro, permitiu à Argentina permanecer na liderança das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2026 e se recuperar da derrota por 2 a 0 para o Uruguai na quinta-feira, a primeira desde que foi coroada mundial. campeão. no Catar.
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Por sua vez, o Brasil está imerso na crise, com o terceiro revés consecutivo, depois de perder para o Uruguai (2-0) no mês passado, e depois para a Colômbia cinco dias antes. Os comandados do técnico Fernando Diniz caíram para o sexto lugar, último sinônimo de qualificação direta para a Copa do Mundo.
“Havia muita coisa em jogo, acabamos de perder e eles só tiveram vários resultados negativos (…) Este grupo continua a fazer coisas históricas. Não é a nossa conquista mais importante, mas é grande”, comemorou Messi, que já triunfou no Maracanã sobre a Seleção pelo mesmo placar de 1 a 0, na final da Copa América de 2021.
O Super Clásico quase não aconteceu, já que os jogadores argentinos deixaram o campo por alguns instantes para retornar aos vestiários após confrontos entre torcedores dos dois países, que foram reprimidos através da intervenção muscular da polícia.
Porém, a Associação das Torcidas Brasileiras (Anaturg) alertou no dia anterior sobre os perigos de não haver um setor dedicado à torcida argentina no Maracanã. A maioria deles se posicionou atrás de um dos gols, no meio da torcida brasileira.
O pontapé inicial foi finalmente dado quando a calma voltou às arquibancadas, mas a tensão era palpável em campo.
O início da partida foi particularmente volátil, pois assistiu a nada menos que dez faltas brasileiras e três faltas argentinas nos primeiros 20 minutos de jogo.
Antes de Otamendi sofrer escanteio do ex-parisiense Lo Celso, a Seleção mostrou que era mais perigosa, enfrentando os campeões mundiais que se contentavam em virar as costas.
Messi estava claramente em má forma, teve pouco impacto no jogo e foi substituído a quinze minutos do final.
O camisa 10 argentino resumiu: “Eles nos pressionaram, o que nos impediu de ter a posse de bola por longos períodos. Esse tipo de jogo é determinado pelos detalhes”.
O Brasil teve duas chances antes do final do primeiro tempo, em cobrança de falta de Rafinha (38) e rebote de Martinelli que foi bloqueado pelo zagueiro Romero (43).
O goleiro argentino Martinez foi decisivo na volta do vestiário, contra Rafinha (53) e Martinelli (57).
A Seleção terminou a partida com dez jogadores, depois que Joelinton recebeu cartão vermelho poucos minutos depois de entrar como reserva, aos 83. Nos corredores do Maracanã, torcedores brasileiros desapontados gritavam “Ole” a cada toque da bola argentina. .
A Albiceleste manteve a vantagem de dois pontos sobre o Uruguai, que perdeu para a Bolívia (3 a 0), graças aos dois gols do atacante do Liverpool, Darwin Nunez.
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