Novas medidas, novos relatórios e destaques: uma atualização sobre os desenvolvimentos mais recentes na pandemia Covid-19 em todo o mundo.
– Itália impõe obrigação de vacinação para maiores de 50 anos –
O governo italiano, em face do forte aumento das infecções, decidiu na quarta-feira introduzir a vacinação obrigatória para todas as pessoas com mais de 50 anos.
O primeiro-ministro Mario Draghi explicou durante a reunião de gabinete que adotou essa medida, citando um comunicado à imprensa do governo: “Queremos diminuir a curva de poluição e encorajar os italianos que ainda não foram vacinados a fazê-lo.”
– Polêmica na França após as declarações de Macron –
O presidente francês Emmanuel Macron causou alvoroço no Parlamento depois de afirmar em uma entrevista que queria “incitar” os não vacinados. O chefe de estado declarou: “Os não vacinados, realmente quero irritá-los. E assim continuaremos a fazer isso, até o fim”, fazendo com que uma nova sessão na Assembleia Nacional fosse suspensa, enquanto o governo lutava para aprovar o texto da criação da carteira de vacinação.
O primeiro-ministro Jan Castex culpou os que resistem à vacinação, uma “pequena minoria”, segundo ele, por “fragmentar a nação”, enquanto o ministro da Saúde esperava que 335 mil novas infecções fossem registradas durante o dia.
– Concerto do Grammy Avards adiado –
Os organizadores disseram na quarta-feira que o Grammy Awards, agendado para 31 de janeiro em Los Angeles, foi adiado indefinidamente devido “às incertezas em torno da fórmula do Omicron”.
“Organizar o show em 31 de janeiro é simplesmente muito arriscado”, disse a Academia Americana, acrescentando que uma nova data para a noite seria anunciada “em breve”.
– … e o Festival de Sundance totalmente virtual –
Os organizadores anunciaram na quarta-feira que o Festival de Cinema de Sundance dos Estados Unidos, que estava programado para estrear em 20 de janeiro em Utah, desistiu de manter seus eventos reais devido à disseminação da Omicron e será novamente totalmente virtual este ano.
– França: autoridades de saúde suspendem o tratamento por causa do Omicron –
As autoridades de saúde francesas restringiram significativamente a gama de tratamentos anti-Covid com anticorpos sintéticos na quarta-feira, observando que alguns não foram eficazes o suficiente contra o Omicron.
Para o tratamento COVID-19 já anunciado, nenhum dos três tratamentos disponíveis até agora são eficazes se a infecção for causada por Omicron. Apenas um, AstraZeneca Evusheld, pode ser usado para prevenir a infecção por este tipo.
– O futebol italiano está muito chateado –
Bolonha, Udinese e Torino, depois do Salernitana na terça-feira, anunciaram na quarta-feira que estarão sujeitos a medidas de saúde após os casos combinados de Covid em sua força de trabalho, prejudicando a realização de vários jogos esta semana na Itália.
Tênis: Austrália revoga visto de Djokovic –
A Austrália cancelou na quinta-feira o visto de entrada de Novak Djokovic, que chegou ao aeroporto de Melbourne sem os documentos necessários para entrar no país, informou a alfândega australiana.
O tenista número um do mundo, que não escondeu suas dúvidas sobre a vacinação, recebeu uma isenção médica para poder viajar a Melbourne para jogar lá no primeiro Grand Slam do ano (17 a 30 de janeiro), que ele já ganhou nove vezes.
De acordo com a imprensa australiana, o nove vezes vencedor do Aberto da Austrália não preencheu o formulário correto para solicitar o visto e o visto que solicitou não permite isenção médica.
– Brasil: luz verde para vacinar crianças –
O Brasil deu luz verde, hoje, quarta-feira, à vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos no contexto de forte aumento de casos e polêmica desde que foi aprovada pelas autoridades sanitárias.
Mais de 5,45 milhões de mortes
A epidemia matou pelo menos 5.456.207 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, de acordo com uma avaliação preparada pela AFP a partir de fontes oficiais, quarta-feira às 11:00 GMT.
Em termos absolutos, os Estados Unidos são o país mais letal, com um número de mortos de 832.055, seguido pelo Brasil (619.513), Índia (482.551) e Rússia (313.015).
A Organização Mundial da Saúde estima, levando em consideração o aumento de mortes direta e indiretamente relacionadas à Covid-19, que o número de epidemias pode ser duas a três vezes maior do que o registrado oficialmente.
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