Fonte: Lesinfos com agências
29/01/2024 às 17h00
Durante uma reunião organizada pelo clube no final de dezembro passado com vários meios de comunicação, Ezzedine Ounahi falou com firmeza. Ele acabou com as comparações com o “jogo bonito” brasileiro, ressaltando a necessidade da conquista do título continental.
O médio marroquino manifestou o desejo de ver Marrocos emergir da sombra do “Brasil Africano”, apelido muitas vezes dado à selecção nacional devido ao seu estilo de jogo atraente, mas por vezes ineficaz. Onahi está determinado a quebrar esse estereótipo, dizendo: “Não existe tiki-taka, não existe 'jogamos bem', você tem que vencer, jogar todos os jogos 100%. O objetivo de todos é trazer de volta o CAN.“
Com base na experiência na última Taça Africana, onde Marrocos foi eliminado nos quartos-de-final pelo Egipto, Onahi sublinha a importância da vitória.
“Joguei a última Copa das Nações Africanas com o Vahid (Halilodzic, antecessor de Walid Regragui), foi um pouco difícil. Mas o Wahid me ajudou muito, mesmo eu não jogando muito“, lembra Onahi, revelando seu valioso aprendizado apesar do pouco tempo que passou em campo.
Onahi, coluna
Depois de participar como espectador em 2022, Ounahi tornou-se um membro importante da seleção marroquina. Seu papel teve destaque na vitória sobre a Tanzânia (3 a 0), onde foi eleito o melhor jogador da partida. Apesar deste sucesso pessoal, Onahi continua humilde e insiste na necessidade de trabalhar para encontrar o seu melhor nível.
“Agora cabe a mim trabalhar para encontrar o ritmo e encontrar o verdadeiro Ounahi“, afirma, demonstrando seu comprometimento com a equipe e com o país.
Assim, depois de um desempenho impressionante na recente Copa do Mundo do Catar, Onahi alerta contra qualquer excesso de confiança. Destaca a diferença entre as duas competições e insiste na necessidade de permanecer realista na busca pela vitória na Taça das Nações Africanas.
“Depois do que fizemos na Copa do Mundo, o país inteiro espera que façamos uma grande Copa das Nações“, afirmou, enfatizando as pressões a que a equipe está exposta. Prometeu que a seleção marroquina desta vez será realista e não repetirá os erros do passado.
Com Onahi no comando, os Leões do Atlas se aproximam da eliminatória das oitavas de final contra a África do Sul, marcada para terça-feira, 30 de janeiro, às 21h.
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