Sábado em Bremen na Alemanha, domingo em Amsterdã. Mas antes disso, a Banda TechnoBrass irá depor seu comando em Verdun nesta sexta-feira. O septeto carioca, no cruzamento entre a banda de música, a música electro impregnada de citações rítmicas brasileiras, será o headliner da segunda edição do festival “A l’arrache”.
Composta em 2017, a formação tem rondado a escola da rua, principalmente nos carnavais, por longas horas de improvisação. “É difícil descrever o nosso estilo numa palavra”, sorri Tom, que normalmente fala através do seu sousafone. “Às vezes inclinamo-nos para o jazz ou o techno e misturamos tudo na rua! »
No cerne do processo de criação de um grupo onde brasileiros convivem com dois franceses e um argentino, a noção de coletivo, de experimentação é preponderante. “Na improvisação, há algo que acontece. Sentimos a interação com as pessoas e isso nos ajuda a fazer nossas escolhas. Porque uma vez no palco, o espaço deixado à improvisação é reduzido ao mínimo. “Não aí, são peças que vêm da rua mas se repetem”, ainda escorrega o músico parisiense, desembarcado no Rio em 2010. “Improv no palco? Isso seria ideal! »
No coração de uma cidade que Tom descreve como “multipolar, multicultural e internacional”, o Technobrass construiu a sua própria identidade: a de uma banda de música como nenhuma outra, intensa e mista, a de um carnaval ainda mais furioso do que de costume.
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