(Belo Horizonte) Para continuar a distribuir abraços em meio à pandemia do Coronavírus, o Papai Noel brasileiro tem mais de um truque no capuz: graças a uma cortina de plástico protetora, pode abraçar crianças carentes.
A pequena Daphne Victoria pede mais: “Ela amou este abraço bem carinhoso, é tão gostoso!”
Vestida toda de vermelho, com um gorro e um vestido apenas no joelho para suportar o calor de 25 graus, a voluntária Fatma Sanson, de 61 anos, fez ela mesma a cortina de plástico.
Equipados com bolsos grandes para que você possa deslizar os braços, eles são cuidadosamente desinfetados a cada abraço.
As crianças ficam maravilhadas e ficam felizes por poder beijá-la sem medo.
E adultos também são bem-vindos: a Mãe Natal distribui abraços e brincadeiras, mas também almoços para viagem para famílias carentes, que recebem na sede de uma ONG sediada em uma favela de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
Este estado do sudeste do Brasil é a segunda região mais afetada do país em termos de poluição, com mais de 440.000 casos.
É por isso que Fatma Sanson teve que tomar todas as precauções antes de vestir uma fantasia de Papai Noel novamente, especialmente porque sua saúde está frágil após o câncer de mama do qual se recuperou em fevereiro.
“Nos precisamos disto”
Para Valmiera Pereira, mãe e governanta, a cortina mágica de Natal materna simboliza a esperança de dias melhores: “Espero que os abraços sejam mais calorosos no próximo ano, precisamos deles.”
A personagem natalina, a esposa do Papai Noel, apareceu no dia 19H Century nos Estados Unidos, sob o nome de Sra. Claus.
No Brasil, mesmo que as temperaturas sejam muito altas em dezembro, no início do verão australiano, o Papai Noel costumava usar longos casacos vermelhos que estavam presentes antes do feriado para estimular os negócios.
Alguns às vezes chamam de Papai Noel ou de Papai Noel preto para trazer mais variedade e sair do clichê.
O Brasil é o segundo país mais aflito do mundo com o vírus, com mais de 177.000 mortes. O “Cuddle” foi instalado em muitos lares para idosos, para permitir um contato físico curto entre os residentes e seus entes queridos.