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Brasil: Alstom condenada pelo colapso de uma estação de metrô em 2007

A fabricante francesa Alstom foi condenada, juntamente com outras empresas e funcionários, a uma multa coletiva de quase 45 milhões de euros por um tribunal brasileiro pelo desabamento no canteiro de obras de uma linha de metrô em São Paulo, em 2007, que causou sete mortos. .

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, no Brasil, condenou seis pessoas, na altura responsáveis ​​pela empresa gestora do metro, e sete empresas envolvidas na obra, ao pagamento de uma multa colectiva de 44,8 milhões de euros por considerarem que o seu “erro administrativo” levou ao colapso.

A decisão, que cabe recurso, também proíbe os funcionários condenados de trabalhar no setor público e as empresas envolvidas de contratar contratos públicos no Brasil por cinco anos.

Presente no Brasil há sessenta e cinco anos

A Alstom está presente no Brasil há mais de 65 anos. A empresa, que emprega cerca de 700 funcionários no país, também construiu o metrô do Rio de Janeiro, o metrô de Porto Alegre, o metrô de Brasília e o bonde do Rio de Janeiro. .

No dia 12 de janeiro de 2007, trabalhadores realizavam escavações na estação de metrô Pinheiros, na zona oeste da capital econômica brasileira, quando um grande buraco se abriu, engolindo parte de uma estrada próxima. Pedestres e veículos foram arrastados por um monte de terra, asfalto e concreto.

Além das pessoas que morreram, mais de 90 edifícios na área tiveram de ser demolidos ou condenados.

Segundo a investigação, apesar dos indícios de fragilidade estrutural no local do túnel, “a perfuração foi realizada em local já frágil, e as estruturas de suporte necessárias não foram imediatamente instaladas”, segundo o juiz Marcos de Lima Carried em seu julgamento. Ele acrescentou: “Esta abordagem revelou-se não apenas perigosa, mas também negligente, colocando claramente o local em risco iminente de colapso”.

Outras empresas sancionadas incluem os gigantes brasileiros da construção e engenharia OAS (agora Grupo Metha), Queiroz Galvão, Camargo Correa e CBPO, uma subsidiária da Odebrecht (agora Novonor).

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