No território de Piripkura, o equivalente a 1.340 campos de futebol foram limpos no ano passado.
Rio de Janeiro
Agora são apenas dois na terra indígena de Piripkura, no norte do estado brasileiro de Mato Grosso, cercados pela agricultores (grandes proprietários), madeireiros ilegais e garimpeiros. Tamandua e seu afilhado Pakyî escaparam dos massacres e doenças que dizimaram seu povo na década de 1980 e continuam a viver da caça, pesca e coleta, com pouco ou nenhum contato com o mundo moderno. Sua vida nômade lhes rendeu o nome de Piripkuras, ou “povo borboleta”.
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Juntos, pelo simples fato de existirem, eles protegem essa parte da floresta amazônica há várias décadas. Enquanto eles estiverem vivos – mesmo sem mulheres ou descendentes o futuro dos Piripkura está comprometido – o processo de demarcação de suas terras aberto em 2008 pode seguir seu curso, proibindo toda atividade econômica neste território de aproximadamente 240.000 hectares.
Pouco mais de 230 pedidos de demarcação de terras indígenas são
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