Ligeira preocupação no Amapá, onde os casos de malária aumentaram em vários municípios, incluindo Oiapoque, cidade fronteiriça com a Guiana. As autoridades de saúde acabam de publicar um relatório preliminar que menciona um aumento de 6,7% em relação a 2021.
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A Unidade de Monitoramento Ambiental da Superintendência de Vigilância Sanitária do Amapá (SVS-AP) alerta o governo federal para Amapá sobre esse ressurgimento de pacientes com malária entre maio de 2021 e maio de 2022. O número de casos caiu de 735 casos para 784. Ou 6,7% a mais em um ano.
O maior número de casos foi registrado nas áreas de mineração que são os municípios de Calçoene, Porto Grande, Pedra Branca e Oiapoque. Passamos de 242 casos de malária registrados em 2021, contra 362 neste ano.
Por outro lado no habitats nativosa redução de casos foi muito forte 88,89% menos casos.
As autoridades de saúde intensificaram a vigilância e a prevenção em áreas críticas.
Malakit, a solução para erradicar a malária da região
Na Guiana, a atualização epidemiológica semanal de 22 de julho mostrou que o projeto quase experimental Malakit, que consiste em distribuir kits de autodiagnóstico e autotratamento de malária para garimpeiros clandestinos em áreas de fronteira após treinamento, estava funcionando muito bem. Isso permitiu conter a doença e até mesmo acelerar a redução da incidência da malária na região em 42,9%.
Boletim epidemiológico semanal da Saúde Pública França
Certamente, no quadro da cooperação transfronteiriça, a Malakit poderá permitir lutar de forma mais eficaz com as populações que escapam aos habituais circuitos de saúde e em particular os garimpeiros ilegais.
Cabe lembrar que a França está comprometida com a eliminação da malária em seu território até 2025.