(Brasília) O presidente Jair Bolsonaro relaxou na segunda-feira a lei do uso de máscaras em locais públicos, que não é mais obrigatória em prisões superlotadas no Brasil, em meio à pandemia do Coronavirus.
Em uma nova versão do texto publicado em Gazeta OficialEm seguida, o chefe de estado também usou seu veto para remover um artigo que exigia que as empresas exibissem placas explicando como usar a máscara de maneira adequada.
Na sexta-feira, quando a lei foi aprovada previamente pelo Congresso Nacional, a primeira do gênero em âmbito nacional, já havia retirado muitos dos artigos que tornavam obrigatório o uso de máscaras em empresas, fábricas e locais de culto.
Na segunda-feira, um artigo sobre “uso de máscaras em instituições penais” também foi retirado do texto.
No que se refere aos estabelecimentos comerciais, o artigo suprimido estipulava a necessidade de “exibição de cartazes com informações sobre o uso correto das máscaras e sobre o número máximo de pessoas permitidas nos estabelecimentos”.
O uso de máscara já era obrigatório há várias semanas em vários estados, por portarias dos governadores. O coronavírus já matou mais de 64.000 pessoas no Brasil.
Na semana passada, o presidente Bolsonaro apelou de uma decisão que o obrigaria a usar máscara pessoalmente em locais públicos de Brasília, onde as pessoas são obrigadas a usar máscara.
No sábado, o Presidente do Estado publicou fotos sem máscara nas redes sociais, ao lado de vários ministros e do embaixador dos Estados Unidos em Brasília, durante almoço em comemoração ao Dia Nacional da Independência dos Estados Unidos.
Como ele estava na residência oficial do embaixador, que é propriedade privada, Bolsonaro não violou a lei aplicável, mas foi suspenso por internautas que o reprovam por não fornecer um bom exemplo aos residentes.
Antes de o julgamento ser condenado à obrigatoriedade de uso de máscara, há duas semanas ele costumava andar sem esse acessório, principalmente no Palácio do Planalto.