Brasil: Cinco mortos em novas enchentes em Petrópolis

Pelo menos cinco pessoas morreram em inundações causadas por novas chuvas torrenciais na cidade brasileira de Petrópolis, disseram autoridades locais nesta segunda-feira, um mês após chuvas que mataram 233 pessoas.

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“No momento, encontramos cinco corpos”, disseram bombeiros do estado do Rio de Janeiro (sudeste), acrescentando que quatro pessoas estão desaparecidas.

Segundo as autoridades locais, choveu em poucas horas na noite de domingo o equivalente à precipitação prevista para todo o mês de março e quase tanto quanto há um mês.

Vídeos que circulavam nas redes sociais mostravam imagens de ruas se transformando em torrentes levando tudo em seu caminho, como há um mês, quando ocorreu a pior tragédia da história desta cidade localizada em região serrana, a 60 km do Rio.

Um desses vídeos mostra, por exemplo, que as inundações levaram algumas das 233 cruzes que haviam sido instaladas em uma praça em homenagem às vítimas da tragédia de 15 de fevereiro.

As autoridades locais alertaram que o episódio de chuvas pode durar até terça-feira e a Defesa Civil manteve o alerta para o alto risco de deslizamentos.

Treze centros de atendimento também foram abertos pela prefeitura, atendendo cerca de 839 pessoas.

As autoridades do estado do Rio montaram uma unidade de crise, reforçaram os bombeiros e aumentaram o número de equipamentos destinados ao resgate, explicou o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, em sua conta no Twitter.

Cerca de 150 militares realizaram operações de resgate, com o apoio de forças especializadas.

A cidade, destino turístico ao norte do Rio de Janeiro, foi varrida em 15 de fevereiro pela pior tempestade registrada desde 1932, que causou deslizamentos de terra e inundações em bairros populares construídos na encosta da montanha, matando 233 pessoas. .

Além disso, as fortes chuvas que atingiram todo o estado do Rio no domingo mataram duas pessoas na cidade litorânea de Angra dos Reis, onde uma árvore caiu sobre um veículo.

Segundo os cientistas, as mudanças climáticas estão agravando a frequência e a intensidade desses fenômenos extremos.