RIO DE JANEIRO — O desmatamento detectado na Amazônia brasileira atingiu um recorde para o mês de fevereiro após um recorde semelhante no mês anterior.
Os alertas de satélite de desmatamento em fevereiro corresponderam a 199 quilômetros quadrados, o maior indicador para este mês em sete anos de registro e 62% a mais que o mesmo mês de 2021, segundo dados preliminares do sistema de monitoramento Deter da agência espacial brasileira, que foram lançados na sexta-feira.
Dados do mês passado mostraram que janeiro registrou 430 quilômetros quadrados de desmatamento, mais de quatro vezes o nível do mesmo mês do ano passado.
Janeiro e fevereiro estão entre os meses com menos desmatamento, com dados baixos em relação aos níveis observados durante os meses de verão do Hemisfério Sul. Ainda assim, alguns argumentam que o aumento pode ser um sinal preocupante para os próximos meses, com madeireiros e legisladores ansiosos por progresso antes de uma possível transferência presidencial em janeiro próximo.
O desmatamento disparou sob o presidente Jair Bolsonaro, que tem sido um forte defensor do desenvolvimento na Amazônia e cujo governo demoliu as autoridades ambientais. As primeiras pesquisas o mostram atrás do rival Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de outubro.
“Imagine o que acontecerá quando chegarem os meses de maior incidência de desmatamento, especialmente neste ano eleitoral”, disse Márcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, uma rede de grupos ambientalistas, à Associated Press.
No início desta semana, milhares de brasileiros atenderam ao apelo de artistas e organizações sem fins lucrativos e se reuniram do lado de fora do Congresso para protestar contra projetos de lei que dizem ameaçar a floresta amazônica ao incentivar o desmatamento e a atividade industrial em terras indígenas protegidas.
Os dados do sistema Deter são vistos como um dos principais indicadores para os cálculos completos divulgados no final do ano pelo sistema Prodes, mais preciso, baseado em imagens mais nítidas.
De acordo com os dados do Prodes para o período de referência de 12 meses de agosto de 2020 a julho de 2021, o desmatamento na Amazônia brasileira atingiu a máxima de 15 anos após um salto de 22% em relação ao ano anterior.
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