Brasil detectou os primeiros casos da variante indiana

A nova pandemia de coronavírus matou mais de 3,4 milhões de pessoas em todo o mundo desde o início da doença no final de dezembro de 2019, de acordo com um relatório estabelecido na quinta-feira, 20 de maio, pela Agence France-Presse (AFP). Depois dos Estados Unidos (588.000), os países com maior número de óbitos são Brasil (444.000), Índia (287.000), México (220.000) e Reino Unido (127.000).

Na América do Sul, o Brasil, que vive uma segunda onda mortal da epidemia, teme a chegada da variante indígena em seu solo, enquanto as curvas de mortes param de melhorar há algumas semanas. A Argentina, que na quinta-feira registrou 35.884 novos casos de contaminação e 435 mortes em vinte e quatro horas por conta da epidemia de Covid-19, anunciou a contenção do país por um período de nove dias.

  • Primeiros casos da variante indiana de Covid-19 no Brasil

O Brasil detectou seus primeiros casos da variante indiana do coronavírus, em seis tripulantes que chegaram a bordo de um cargueiro com bandeira de Hong Kong, no nordeste do país, soubemos quinta-feira de uma fonte oficial. Testes “Revelou a presença da variante B.1.617.2 de Covid-19 em amostras retiradas de membros da tripulação do MV Shandong Da Zhi », partidos da África do Sul, afirmou em nota a secretaria de saúde do estado do Maranhão. “Nesta fase, nenhuma transmissão local da variante indiana foi detectada”, acrescenta a secretaria.

“No total, quinze tripulantes testaram positivo para Covid-19 e nove, negativo. As seis amostras com a carga viral mais alta revelaram todas a presença de B.1.617.2 “, especifica o secretariado. O minério de 360 ​​metros foi colocado em quarentena na costa do Brasil. Os tripulantes tiveram que permanecer confinados em suas cabines, com exceção de três pacientes trazidos à terra para tratamento. Todos os cuidadores que tiveram contato com esses tripulantes foram testados. “Vamos rastrear todos, ou cerca de 100 pessoas no total”, disse o secretário de Saúde deste estado, Carlos Lula.

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  • Confinamento total por nove dias na Argentina

O presidente argentino Alberto Fernández anunciou quinta-feira, 20 de maio, o total reconfinamento de seu país por um período de nove dias, a fim de enfrentar o “Pior momento da pandemia” da Covid-19, que mata cerca de 450 pessoas todos os dias. A medida entrará em vigor de sábado à meia-noite (ou seja, 5h, horário de Paris) até 30 de maio à meia-noite.

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Mas, desses nove dias, apenas três são dias úteis, sendo 24 e 25 de maio feriado na Argentina. A volta à normalidade será a partir de 31 de maio, porém com confinamento total no final de semana de 5 e 6 de junho, disse o presidente argentino. Durante a contenção, apenas os negócios essenciais permanecerão abertos e todas as atividades no local suspensas, exceto as entregas ao domicílio. Os argentinos só poderão sair perto de suas casas das 6h às 18h

Esse confinamento será semelhante ao que foi estabelecido no ano passado, decidido no início da pandemia, que já durava vários meses. A Argentina registrou 35.884 novos casos de contaminação na quinta-feira e 435 mortes em 24 horas devido à epidemia de Covid-19.

O mundo com AFP

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