BRASILIA | O Brasil encomendou 100 milhões de doses da vacina à Pfizer-BioNTech e 38 milhões de doses da vacina Janssen (Johnson & Johnson) para acelerar uma ainda lenta campanha de vacinação, anunciou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na segunda-feira.
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O ministro, começando como presidente Jair Bolsonaro está abertamente à procura de um sucessor, disse durante uma coletiva de imprensa que no total o Ministério da Saúde encomendou quase 563 milhões de doses de vários laboratórios para este ano.
No Brasil, segundo país mais enlutado pela pandemia, com quase 280 mil mortes, a vacinação só começou em meados de janeiro, com apenas a vacina AstraZeneca e o CoronaVac do laboratório chinês Sinovac. Continua em um ritmo lento devido à falta de doses.
Cerca de 9,8 milhões de pessoas receberam a primeira dose, ou cerca de 4,6% da população, e 3,6 milhões apenas a segunda.
A vacina da Pfizer foi finalizada recentemente pela agência reguladora brasileira Anvisa, mas as primeiras doses não devem chegar até abril no país de 212 milhões de pessoas.
O laboratório americano ofereceu 70 milhões de doses ao governo brasileiro até agosto de 2020, mas as negociações foram malsucedidas, pois Brasília rejeitou a isenção de responsabilidade.
Em dezembro, o presidente Bolsonaro causou polêmica ao afirmar que, com essa cláusula, o laboratório não seria responsabilizado se as pessoas fossem “transformadas em crocodilos” por causa de supostos efeitos colaterais.
Pelo cronograma divulgado pelo ministério, apenas 13,5 milhões de doses dessa vacina devem ser entregues até o final do primeiro semestre.
Quase metade das 100 milhões de doses da Pfizer (46,5 milhões) não são esperadas até setembro.
Ministro na berlinda
O governo Bolsonaro também está em negociações para a aquisição de 13 milhões de doses do laboratório americano Moderna.
Mais de um terço das cerca de 563 milhões de doses da vacina de que depende o ministério até o final do ano virão da AstraZeneca, cujas injecções foram suspensas por vários países europeus nos últimos dias, devido a temores, nunca confirmados, relacionado a coágulos sanguíneos.
Isso não impediu que a agência Anvisa emitisse sua autorização final nesta sexta-feira, para 210 milhões de doses que serão em grande parte produzidas localmente, pelo Instituto Fiocruz do Rio de Janeiro.
A pandemia continua a piorar no Brasil, com hospitais à beira da saturação na maioria dos estados e mais de 2.000 mortes diárias registradas várias vezes na semana passada.
Pressionado pela gestão caótica da crise sanitária, o presidente Bolsonaro mudou muito recentemente sua retórica a respeito da vacinação, admitindo que é fundamental que a atividade econômica seja retomada de forma plena.
O ministro Eduardo Pazuello, o terceiro na pasta da Saúde desde o início da pandemia, admitiu segunda-feira que o chefe de Estado “estava pensando em nomes para substituí-lo”, mas garantiu que “não vai” renunciar “.
“É verdade que o presidente está em busca de um substituto”, porém acrescentou o general sem nenhuma experiência médica, comprometendo-se com uma “transição suave” caso ele saísse.
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