A decisão, emitida na noite de terça-feira pela presidência brasileira e pelo Ministério das Relações Exteriores, marca o terceiro adiamento da exigência de visto desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo em 2023.
O seu antecessor, Jair Bolsonaro, isentou estes países de vistos para impulsionar o turismo, embora os três países continuassem a exigir vistos aos brasileiros.
Uma decisão que vai contra a tradição do país sul-americano, acostumado a exigir vistos de viajantes vindos de estados que não isentam os brasileiros de visto. Isto, portanto, levou o Ministério das Relações Exteriores do Sr. Lula a declarar que iria remover as isenções.
“O Brasil não concede isenção de visto de visita unilateral, sem reciprocidade, a outros países”, disse o ministério na época, ao mesmo tempo em que observou que o governo estava pronto para negociar acordos de isenção de visto em bases recíprocas. Ele chegou a um acordo com o Japão para relaxar os planos de viagem.
A decisão de manter isenções para os três países é importante para impulsionar o turismo no Brasil, especialmente nos Estados Unidos, disse a Embratur, diretoria de turismo do Brasil, em comunicado na terça-feira.
Dados oficiais mostram que quase 670 mil americanos visitaram o Brasil em 2023, tornando os Estados Unidos o segundo maior país emissor de turistas, depois da vizinha Argentina.
O governo adiou inicialmente o restabelecimento da exigência de visto para Outubro e depois novamente para Janeiro. Na altura, o governo disse que ainda estava a finalizar um novo sistema de vistos e queria evitar implementá-lo perto da época alta, principalmente durante as celebrações de Ano Novo e feriados. Festas de carnaval em fevereiro, que atraem dezenas de milhares de turistas.