Brasil: futuro do Bolsonaro passa pelo Parlamento na segunda-feira

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro estava manobrando para eleger, na segunda-feira, para a presidência das duas câmaras do Parlamento homens que o deixariam descartar impeachment e reeleição em 2022, mas corre o risco de pagar muito. Caro pelo apoio político que obteve.

No Brasil, os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado determinam quais leis serão votadas. Além disso, cabe ao Presidente do Parlamento decidir se as reclamações serão aceitas.Isolamento, Isolamento.

O tratamento errático da pandemia do coronavírus, que matou quase 225.000 pessoas no Brasil, corroeu a popularidade do presidente de extrema direita. Seu índice de aprovação passou de 37% em dezembro para 31% em janeiro, enquanto seu índice de aprovação subiu de 32% para 40%, segundo o Instituto Datafolha.

A Câmara dos Representantes recebeu 61 pedidos dempeachment De Jair Bolsonaro e agora há manifestações em todo o país sobre sua saída, incluindo grupos de direita que o apoiaram quando ele assumiu o poder há mais de dois anos.

“Vou ficar nesta cadeira até o final de 2022”, confirmou Bolsonaro na quarta-feira, ignorando o risco de responsabilização.

A economia brasileira, já anêmica, sofre com a epidemia e os mercados não querem retomar os pagamentos de ajuda emergencial que permitiu a 68 milhões de pobres em 2020 manter a cabeça acima da água, mas esvaziou mais do que isso.

Ao contrário, aumenta a pressão sobre Jair Bolsonaro para retomar as reformas e a privatização.

Para tudo isso, ele precisa do apoio dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, que serão eleitos em sessão que começa na segunda-feira, no final do dia.

‘Velha política’

Tendo sido filiado a incontáveis ​​partidos durante seus 28 anos no cargo, Jair Bolsonaro chegou ao poder sob a bandeira do pequeno partido PSL (direito), do qual acabou saindo. Ele se encontra sem festa.

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Durante sua campanha eleitoral, ele prometeu acabar com a corrupção e as práticas da “velha política”, como “Touma há muito tempo(Pegue isso, dê-me isso), o apoio de membros eleitos do parlamento em troca de cargos no governo ou administrativos em particular.

Mas Jair Bolsonaro se aproximou do Centrao, o grupo heterogêneo de partidos conservadores que dominou a vida política por décadas, negociando seus votos de acordo com as condições e as vantagens que deles podem derivar.

Na Câmara dos Deputados, Bolsonaro apóia Arthur Lyra do Partido Progressista (PP, à direita). Entre outros presentes, pendurou três pastas de gabinete no Centro, especialmente na cultura, que vai criar um ministério.

A principal concorrente de Lyra é Balea Rossi, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que se aliou a quase todos os governos de esquerda ou direita desde o fim da ditadura militar em 1985.

Rossi apóia o presidente cessante da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maya, do Partido Democrata (centro-direita), que se opõe a lobistas religiosos ultraconservadores, especialmente evangélicos, de quem Bolsonaro precisará novamente para ser eleito.

“O governo está tentando desesperadamente prender o presidente do Parlamento,[d’empêcher la mise en œuvre de] Políticas de proteção ambiental, liberalização da venda de armas ”, brincou Maya em dezembro.

À frente do Senado, Jair Bolsonaro tem o apoio de Rodrigo Pacheco (DIM), também apoiado pelo Partido Trabalhista (Trabalhista, esquerda) do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Seu principal concorrente é Simone Tebet, do MDB (centro-direita).

Hostage Centraw

O analista da Prospectiva, Thiago Vidal, disse à AFP que Jair Bolsonaro não teria muita margem de manobra, mesmo “se seus candidatos vencessem”.

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Porque “centrao” permanece verdadeiro somente se as condições forem atendidas. Hoje eles não são, com uma economia muito frágil e a popularidade do Bolsonaro em declínio. E espera-se que seu governo permaneça refém do “centro”.

Silvio Costa, diretor do Congresso em Foco, não acredita que a vitória de seus candidatos salvará o presidente.

Ele explica que “a Centrao está sendo acusada de apoiá-la, e isso traz mais problemas para o avanço do calendário legislativo”.

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