Os cidadãos franceses não são os únicos a serem chamados às urnas este ano. Eleições decisivas também estão ocorrendo na Hungria, Brasil e Estados Unidos.
Hungria: Orban desafiado por um estranho
Ele é a figura número 1 da oposição na Hungria. Peter Marki-Zay, 49, pode acabar com o longo reinado de Viktor Orban nas eleições legislativas de 3 de abril.
Cristão conservador, este prefeito de uma cidade de 43 mil habitantes não é filiado a nenhum partido. Em outubro, ele surpreendentemente venceu uma primária da oposição que reuniu quase todo o espectro político: dos social-democratas à extrema direita, incluindo ambientalistas e liberais. Economista e engenheiro de formação, ele promete acabar com “o sistema mais corrupto da história milenar da Hungria”.
No poder desde 2010, Viktor Orban é acusado pela União Europeia de multiplicar os ataques ao Estado de direito e às minorias, em particular LGBT.
“Não há democracia, liberdade de imprensa, Estado de direito na Hungria”, afirma Peter Marki-Zay, que se compromete a “restaurar” a democracia com uma nova Constituição, sujeita a referendo. De acordo com as pesquisas, as eleições de abril serão particularmente apertadas.
Brasil: Bolsonaro prejudicado por seu relatório de saúde, Lula em emboscada
O fim de um parêntese populista? No dia 2 de outubro, os brasileiros serão chamados às urnas para eleger seu presidente. No poder desde 2018, Jair Bolsonaro está na berlinda. Muito criticado pela gestão desastrosa da crise sanitária, é alvo de uma comissão parlamentar de inquérito que recomenda a sua acusação, nomeadamente por “crime contra a humanidade”.
Enquanto mais de 600.000 brasileiros morreram de Covid-19, ele é acusado de ter “exposto deliberadamente” cidadãos à “contaminação em massa” ao adotar um discurso tranquilizador, anticontenção e antivacina.
Na emboscada, o ex-presidente socialista Lula (2003-2011) está de prontidão. Condenado em 2018 por corrupção, ele foi elegível novamente em 2021, depois que um tribunal anulou suas condenações por vícios formais – sem exonerá-lo do mérito.
Em pesquisa realizada de 13 a 16 de dezembro pelo instituto Datafolha, Lula, de 76 anos, tem 48% dos votos, contra 22% do atual presidente Jair Bolsonaro.
Estados Unidos: Biden joga muito com as eleições intermediárias
As eleições de meio de mandato (ou eleições de meio de mandato) em novembro próximo serão um verdadeiro teste para o presidente Joe Biden. Quase dois anos após sua eleição, os americanos terão que renovar os mandatos dos 435 membros eleitos da Câmara dos Deputados e 34 dos 100 membros do Senado.
A questão é importante. Se Joe Biden quiser avançar com suas reformas sem problemas, ele deve manter sua maioria em ambas as câmaras. Atualmente, o Partido Democrata tem uma maioria estreita na Câmara dos Deputados com 221 democratas contra 212 republicanos (2 cargos estão vagos). O Senado é dividido 50/50 entre republicanos e democratas, mas a Constituição permite que a vice-presidente Kamala Harris incline a balança no caso de uma igualdade estrita.
Para Joe Biden, o prazo promete ser perigoso. De acordo com um Pesquisa Reuters/Ipsos, 51% dos americanos desaprovam sua ação. A inflação, a crise da saúde, a crise migratória com o México ou mesmo o desastre no Afeganistão mancharam seriamente sua imagem como presidente. Uma má fase ilustrada pela derrota dos democratas na eleição do governador da Virgínia em novembro passado.
Relativamente discreto desde sua saída da Casa Branca, Donald Trump, que se diz estar preparando sua vingança, acompanhará a eleição com atenção. Em entrevista em Notícias da raposa, anunciou que vai clarificar as suas intenções para 2024 após as eleições intercalares em que promete estar “muito envolvido”.
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