Brasil não tem mais certeza de que quer ser o país anfitrião

Após a retirada da Colômbia e da Argentina devido ao contexto sanitário e social, a Confederação Sul-Americana de Futebol concedeu a organização da Copa América 2021 ao Brasil na segunda-feira (13 de junho a 10 de julho). Só que o governo brasileiro, diante do descontentamento geral, começou a recuar.

Você achou a organização do Euro complicada? Bem-vindo à América do Sul, onde, doze dias antes do início da Copa América 2021 (13 de junho a 10 de julho), ninguém sabe ao certo onde será disputado o torneio. Nem se vai ser tocado …

Após as sucessivas retiradas da Colômbia e depois da Argentina – organizadores iniciais – devido à crise de saúde e agitação política, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) na segunda-feira designou o Brasil para surpresa de todos como o novo país-sede. Mas, diante da chuva de críticas, o governo brasileiro anunciou à noite que nada era definitivo ainda, confundindo a todos.

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Decisão final nesta terça?

“Não há nada definido no momento, quero deixar bem claro. Estamos no meio do processo. Mas não vamos fugir desse pedido se for possível atendê-lo.”, Disse o governo. secretário Luiz Eduardo Ramos em Brasília. Este último chegou mesmo a estabelecer condições: uma sessão totalmente fechada, bem como as delegações restritas e todas vacinadas. Segundo ele, uma “posição final” será tomada na terça-feira.

Anteriormente, o vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão, havia, porém, justificado uma escolha que envolve “menos risco”. “A vantagem é o tamanho do nosso país e o número de estádios. Podemos espalhar os jogos por todo o país”, disse.

Segundo o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, o Brasil “tem a infraestrutura comprovada e a experiência acumulada e recente”, com a Copa do Mundo de 2014 e a Copa América 2019, “para organizar uma competição dessa magnitude”.

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“Um governo assassino”

Só que durante o dia, veio a cair uma avalanche de críticas por parte dos epidemiologistas, por acreditarem que a Copa América “contribuirá para o ressurgimento da pandemia”, e membros da oposição anunciaram querer entrar com o Supremo Tribunal para cancelar a torneio, cujas cidades-sede ainda não foram definidas.

“A Argentina recusou a Copa América devido ao agravamento da pandemia. Lá a média de mortes nos últimos sete dias foi de 470 pessoas … Aqui foi de 1.844. Quatro vezes mais. É assim que se parece um governo assassino “, reagiu Marcelo Freixo, opositor do Partido Socialismo e Liberdade (à esquerda), no Twitter. O Brasil tem o segundo maior número de mortos no mundo, depois dos Estados Unidos, e apenas 11% da população. recebeu duas doses da vacina.

Quanto aos atores, queremos ser mais ou menos serenos. Alguns jogadores, não menos importantes, estão começando a questionar a relevância de realizar o torneio. “Estou impressionado com o fato de que a Copa América está sendo disputada apesar da situação atual”, disse Luis Suarez, recém-coroado campeão espanhol pelo Atlético de Madrid, de volta ao Uruguai para jogar nos dias 3 e 8 de junho, duas partidas de qualificação para 2022 Copa do Mundo no Catar.

Seu compatriota Edinson Cavani (Manchester United) apontou para “terrível irresponsabilidade”, enquanto seu capitão Diego Godin pediu “garantias e paz de espírito para todos” os participantes.

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