Pelo segundo dia consecutivo, a capital Brasília, no centro-oeste do Brasil, amanheceu sob uma espessa camada de fumaça nesta segunda-feira, 26 de agosto. Na véspera, além do Distrito Federal, a qualidade do ar foi classificada “insalubre” em outros oito estados brasileiros, segundo dados da empresa suíça IQAir, que monitora poluentes atmosféricos, relatórios O Globo.
A causa são os incêndios que devastam a floresta amazônica – onde atingiram um recorde de vinte anos no primeiro semestre do ano, apesar da queda do desmatamento – e o Pantanal, a maior área úmida do mundo, mas também os incêndios que atingiram certos estados no final da semana passada, em especial o de São Paulo. Regiões que estão passando por uma estação seca particularmente intensa.
No estado de São Paulo, no sudeste do país, os incêndios, já extintos, “deixou um rastro de medo e destruição”, observa o diário em outro artigo. “Estradas tiveram que ser bloqueadas, pessoas abandonaram suas casas e plantações foram queimadas”, especialmente os canaviais, dos quais o estado é o principal produtor do Brasil.
“Só nos últimos dias, as chamas destruíram quase 60.000