Em fevereiro passado, tudo parecia concluído. Carlo Ancelotti terminaria sua aventura no Real Madrid – em maio de 2024 – e voaria para o Rio de Janeiro para iniciar seu mandato como treinador. No Brasil, também planejávamos enviar uma delegação à Espanha, para contratar o técnico italiano o mais rápido possível. Menos de um ano depois, tudo finalmente se inverteu, com a prorrogação do Transalpino na Casa Branca até 2026 e uma seleção brasileira agora no limbo, a sete meses da Copa América.
Entre o Real Madrid e Carlo Ancelotti o acordo era muito simples: o senhor foi autorizado a negociar com a Federação Brasileira (CBF) e teve prazo de reflexão marcado para 15 de janeiro para aceitar ou não a oferta brasileira. Escolha da Cornualha (mas uma escolha dos ricos) do que os resultados recentes do clube merengues acabou inclinando-se a favor de Florentino Pérez. Líder da La Liga no intervalo e invicto na fase de grupos da Liga dos Campeões, com seis vitórias em igual número de jogos, o Real Madrid teve um início de campanha bastante inesperado. Tudo isto, carregado por Ancelotti que tem conseguido maximizar o jovem plantel que tem à sua disposição, apesar das lesões.
Mas então, por que você recusou o Brasil? A resposta está no estado atual do futebol auriverde. A meio mastro há quase cinco anos e a última vitória nacional na Copa América, o Seleção parece afundar em uma letargia ilegível. Situação simbolizada pela eliminação anónima nos quartos-de-final do Mundial frente à Croácia mas também pelo fraco registo apresentado em 2023: cinco derrotas, um empate e apenas três vitórias em nove jogos. Estas são as piores estatísticas do país desde 2001. Nos bastidores, a paisagem não é muito mais brilhante. A demissão de Tite desencadeou uma onda de candidaturas abortadas (em especial Jorge Jesus ou Abel Ferreira), preenchidas pelo interino Ramon Menezes – também no comando do Espoirs – e depois Fernando Diniz. Atualmente no cargo, este último tem um status especial, pois concilia a função com a de técnico do Fluminense, recente vencedor da Copa Libertadores. Duas internacionalizações certamente de prestígio, para o homem que é descrito como um revolucionário tático, mas longe de ser unânime dada a diferença de resultados entre o seu clube e a sua seleção.
Diante dessa bagunça anunciada, Carlo Ancelotti quis ficar longe. Aqui está uma finta e tanto enviada à federação brasileira, que estava apenas esperando que ele tentasse se reabilitar junto à torcida e tendo em vista os próximos prazos. Entre eles, a classificação para a Copa do Mundo de 2026, que a seleção vive de forma fantasma (cinco pontos no relógio após seis jornadas e uma pequena vantagem sobre o play-off do Paraguai). Acima de tudo, Carletto jogou a carta do pragmatismo com o seu novo contrato com o Madrid. Como declarado COMOde fato nenhum documento oficial foi enviado ao treinador pela CBF, não o comprometendo com nada, ao contrário do que foi informado através do Atlântico.
Além disso, o técnico preferiu deixar os holofotes para o seu atual empregador, que obviamente não recusa muito. Então, O Atlético acrescenta que esta renovação de três anos oferece ao veterano de 64 anos a possibilidade de abandonar a qualquer momento o cargo de treinador, para integrar o organigrama do Real Madrid. Aqui novamente é difícil para o Brasil ganhar peso. Florentino Pérez ganhou a causa, com a certeza de ter a sua versão desportiva em Ancelotti. A Casa Branca venceu a camisa amarela.
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