A China se manifestou na quarta-feira contra a exclusão da Rússia da próxima cúpula do G-20, que Washington imaginou após a invasão da Ucrânia.
“A Rússia é um importante país membro (do G20), e nenhum membro tem o direito de expulsar outro país”, disse o porta-voz diplomático chinês Wang Wenbin a repórteres.
Perto do Kremlin, com o qual compartilha hostilidade em relação aos Estados Unidos, o regime chinês se absteve de condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Os ocidentais estão se preparando para impor novas sanções à Rússia, enquanto se reúnem quinta-feira em Bruxelas no âmbito da OTAN, do Grupo dos Sete e da União Europeia, um mês após o dia seguinte à invasão da Ucrânia.
Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional de Joe Biden, falou na terça-feira sobre a possível exclusão do presidente Vladimir Putin do G-20, cuja próxima cúpula está programada para ser realizada na Indonésia no final do ano.
“Sobre a questão do G-20, direi simplesmente: acreditamos que a Rússia não pode agir como se nada tivesse acontecido nas instituições internacionais e na comunidade internacional”, disse Sullivan.
Sullivan acrescentou, enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, está programado para participar das reuniões de Bruxelas na quinta-feira, “mas em termos de instituições específicas e decisões específicas, gostaríamos de consultar nossos aliados e nossos parceiros nessas instituições antes de tomar uma decisão.”
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