Parar ou parar pelo acordo de livre comércio entre Bruxelas e parte da América do Sul? A chave da resposta pode vir esta semana do Rio de Janeiro. A cidade acolhe nesta quarta-feira uma cimeira do Mercosul de dois dias, que terminará com a reunião de chefes de Estado. Terá como pano de fundo o acordo com oUnião Europeiacuja conclusão parece novamente estar se afastando.
O Brasilque atualmente ocupa a presidência rotativa do bloco, incluindo tambémArgentinaEU’Uruguai e a Paraguai, tinha esperança de anunciar a finalização deste acordo na cimeira. Mas declarações recentes deEmmanuel Macron teve o efeito de um banho frio, tal como o pessimismo do seu homólogo argentino Alberto Fernández.
Assinado em 2019, após vinte anos de negociações, o tratado prevê a criação da maior zona de livre comércio do planeta. Mas ainda não foi finalizado, em particular devido à relutância do lado da UE em relação às políticas ambientais do Brasil durante o mandato do ex-presidente. JairBolsonaro.
No entanto, a situação mudou com o regresso ao poder, em Janeiro, do líder de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva, que aparece como um defensor da proteção da Amazônia. O diálogo entre o Mercosul e a União Europeia intensificou-se inclusive nas últimas semanas, com “progressos significativos”, declararam sexta-feira Lula e o presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyenapós uma reunião à margem da COP28 em Dubai.
Mas este otimismo sofreu um golpe no dia seguinte, quando Emmanuel Macron reiterou que era “contra o acordo”, logo após o seu tête-à-tête com Lula no Dubai. Embora o acordo suscite receios em França de Setor agrícola, o presidente francês considerou-o “mal remendado”, acreditando que “não tem em conta a biodiversidade e o clima”. Castigando o “proteccionismo” da França, Lula teve de admitir pela primeira vez que as negociações poderiam não ser bem sucedidas até ao final da cimeira do Rio.
O Vice-Presidente da Comissão Europeia e Comissário do Comércio, Valdis Dombrovskis, garantiu-lhe no X que as duas partes concordaram em “concretizar o acordo o mais rapidamente possível”. O presidente brasileiro também não tem intenção de jogar a toalha. “Enquanto tiver motivos para acreditar que é possível finalizar este acordo, lutarei”, declarou na segunda-feira ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz. Este último, por sua vez, apelou a todas as partes para que fizessem “compromissos” e agissem com “pragmatismo”.
O novo presidente do Paraguai, Santiago Peña, lançou uma espécie de ultimato: se o acordo com a UE não for finalizado até o final do ano, ele se voltará para outros blocos regionais quando seu país assumir a presidência rotativa do Mercosul, começando em janeiro.
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