(Rio de Janeiro) O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, foi demitido por 30 dias após uma denúncia por assédio sexual e moral feita por um funcionário da CBF, divulgou a instituição neste domingo.
“A CBF informa que recebeu nesta tarde de domingo a decisão da Comissão Brasileira de Ética do Futebol suspendendo temporariamente [pour une période initiale de 30 jours] Presidente Rogério Caboclo pelo desempenho de suas funções ”, afirmou a entidade em nota.
Caboclo, 48, foi denunciado à Comissão de Ética na sexta-feira por um funcionário da CBF, cuja identidade não foi divulgada, que o acusou de vários episódios de assédio sexual e moral nos últimos anos. meses, segundo o Globo Esporte. O presidente defende sua inocência.
Ele deixará o cargo uma semana antes do início da Copa América e será substituído pelo vice-presidente Antonio Carlos Nunes, de Lima, informou a CBF.
A gestão do anúncio oficial do Brasil como anfitrião da Copa América, no lugar da Argentina – onde a pandemia do COVID-19 está em chamas – e da Colômbia – palco de uma revolta popular -, tem provocado protestos dentro da força de trabalho da “Seleçao. “, liderado por Tite, segundo diversos meios de comunicação.
Os jogadores reclamaram da nomeação surpresa na mídia e se opuseram ao torneio que está sendo realizado no Brasil, onde a pandemia causou um impacto devastador, com mais de 472.500 mortes.
Antes desse episódio, vários meios de comunicação locais noticiaram o desejo de Caboclo de encontrar um substituto para Tite por seu apoio à iniciativa de seus jogadores.