Na noite de quinta para sexta-feira (2 horas no horário francês), acontece no Estádio Olímpico do Rio uma empolgante partida entre Brasil e Peru, uma nova versão da final da Copa América (os brasileiros venceram por 3 a 1). Fora do assunto, uma das perguntas a fazer é se o esporte pode ignorar a Covid-19, três dias após o início de uma competição que já está explodindo o número de casos positivos.
Na véspera do início do apito, a Confederação Sul-Americana de Futebol revelou que 13 jogadores da seleção venezuelana, que perderam (0-3) na partida de estreia contra o Brasil, estavam infectados. Quatro também foram confirmados na Bolívia e dois foram confirmados entre os colombianos.
Na terça-feira, o Ministério da Saúde brasileiro deu um total de 41 pessoas com teste positivo para o coronavírus de todas as delegações participantes do torneio. O número subiu nesta quarta-feira para 53 casos, incluindo 27 jogadores ou delegados e 26 prestadores de serviço que participam do evento. A delegação peruana também anunciou que seu preparador físico deu positivo na terça-feira. A epidemia está varrendo o Brasil (quase 495 mil mortes desde o seu início), e o número de desaparecimentos diários continua aumentando (2.997 novos óbitos, ante 2.468 no relatório anterior). Assim, o maior país da América do Sul é o que tem maior peso nos últimos dias, à frente da Índia (2330).
A pessoa em campo fica mais feliz. Vitoriosos sobre a Venezuela, com gol de Marquinhos e pênalti de Neymar, os brasileiros têm a oportunidade de empurrar ainda mais o Peru, que ainda não disputou. Eles dividem a liderança do Grupo A com a Colômbia, que derrotou o Equador (1-0), e que joga contra os venezuelanos, na noite desta quinta-feira (23 horas).
No Grupo B, o Paraguai, vencedor (3-1) da Bolívia, lidera o baile, à frente de Argentina e Chile que não conseguiram vencer (1-1), embora Messi tenha aberto o placar. A seleção chilena enfrenta a Bolívia na sexta-feira (às 23h), seguida da Argentina-Uruguai (2 horas).