Covid-19: Marrocos lança passe de vacina, Brasil afetado por “muitos anos”

Como a epidemia de Covid-19 continua presente em muitos países, alguns estão entrando em ação. O Marrocos lançou na quinta-feira uma vacina anti-Covid, a primeira em um país do Magrebe, mas cuja obrigatoriedade de acesso aos espaços públicos tem gerado protestos nas redes sociais.

Por sua vez, a Nova Zelândia estabeleceu uma meta de vacinação de 90% para acabar com os bloqueios, enquanto a primeira-ministra Jacinda Ardern revelou um plano para abrir, apesar do controle tenaz da variante Delta. “Nós examinamos todas as evidências, falamos com especialistas, estudamos a modelagem de nossa situação e estabelecemos uma meta de 90% de vacinação total para cada DHB (distrito de saúde) na Nova Zelândia”, disse Ardern a repórteres na sexta-feira. .

>> Para ler também – Índia vai reabrir suas fronteiras para turistas estrangeiros

Um bilhão de doses na Índia

Os efeitos negativos da pandemia nos países da América Latina e do Caribe em termos de crescimento, emprego e capital humano, podem “levar muitos anos até se reverter”, alertou quinta-feira o diretor regional do FMI. “O crescimento da maior parte da região não está voltando à trajetória que imaginávamos antes da pandemia”, disse Nigel Chalk, por ocasião da publicação do relatório sobre as perspectivas regionais do Fundo Monetário Internacional. Ele levantou a possibilidade de que levará mais de cinco anos até que o crescimento do produto interno bruto retorne às taxas anteriores à crise.

A Índia, por sua vez, administrou sua bilionésima dose da vacina contra a Covid-19 na quinta-feira, 21 de outubro, seis meses depois de um surto devastador de casos que levantaram temores de um colapso de seu sistema de saúde. De acordo com o governo, cerca de três quartos dos adultos neste país de 1,3 bilhão de pessoas receberam uma injeção e cerca de 30% estão totalmente imunizados. Oficialmente, a Índia tem um total de cerca de 452.000 mortes, mas esse número é considerado grosseiramente subestimado.

READ  Empresas sediadas no Brasil na mira da Polisário

>> Ler também – Vladimir Poutine pede uma semana de folga na Rússia e pede vacinação!

Dezenas de milhares de cuidadores mortos de Covid

Entre 80.000 e 180.000 profissionais de saúde morreram de Covid entre janeiro de 2020 e maio deste ano, de acordo com uma estimativa da Organização Mundial de Saúde divulgada quinta-feira. Por sua vez, a Pfizer anunciou que está desenvolvendo uma dose de reforço da vacina Covid-19, que teria 95,6% de eficácia contra as formas sintomáticas, segundo estudo dos dois laboratórios publicado nesta quinta-feira. Em Moscou, a prefeitura ordenou o fechamento de 28 de outubro a 7 de novembro de empresas e organizações não essenciais para conter o surto mais mortal da epidemia.

A pandemia matou pelo menos 4.919.295 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, de acordo com um relatório estabelecido a partir de fontes oficiais, quinta-feira às 10:00 GMT. Os Estados Unidos são o país mais enlutado com 733.033 mortos, seguido pelo Brasil (604.679), Índia (452.811), México (285.347) e Rússia (227.389). A OMS estima, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indiretamente vinculado à Covid-19, que os resultados da pandemia podem ser duas a três vezes maiores.

You May Also Like

About the Author: Hannah Sims

"Guru profissional do café. Jogador típico. Defensor do álcool. Fanático por bacon. Organizador."

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *