O ministro da Saúde, Olivier Veran, observa um “ligeiro aumento” nos casos da Covid-19 na França e acredita que “ainda não é hora de remover as ferramentas que nos protegem”, como o cartão de saúde. Na França e na Europa, “estamos vendo uma tendência de alta”, “uma pequena onda ao invés de uma onda epidêmica, uma tendência de aumento moderado” nos casos ligados à Covid-19, o ministro apresentou nesta sexta-feira na BFMTV e RMC. Ele continuou: “Está frio lá fora, está mais úmido, como todos os vírus respiratórios, o vírus Covid-19 se espalha mais, como esperávamos”, conjurando quase “5.000 casos por dia” atualmente. Uma forte recuperação do vírus não é o “cenário mais provável”, diz ele. Ele observou que “não há aumento de internações como aconteceu no outono passado, porque a população está sendo vacinada em larga escala”.
Olivier Veran defende, no entanto, “a promoção da vacinação de reforço para os idosos e os frágeis”. “Temos pouco mais de dois milhões de lembretes, estamos recebendo quase 100.000 terceiras injeções por dia, mas isso não é suficiente, temos que aumentar”, disse ele. “Minha sensação é que ainda não é hora de remover as ferramentas que nos protegem enquanto vemos que o vírus não está mais retrocedendo”, acrescentou ele quando questionado sobre a possibilidade de retirar o visto de saúde em 15 de novembro.
A Assembleia Nacional deu esta semana o primeiro sinal verde ao projeto de lei “Vigilância Sanitária”, com possibilidade de utilização do passaporte de saúde até 31 de julho de 2022. A autorização de saúde pode exigir a terceira dose para idosos ou fragilizados? O ministro respondeu: “Não é ilógico levantar a questão da integração no cartão de saúde.”