Após um início lento e caótico, a vacinação contra a Covid-19 no Brasil segue a todo vapor e é acompanhada por uma redução significativa no número de mortes no segundo país mais enlutado do mundo por conta da pandemia.
Reconhecido em todo o mundo por sua capacidade de organizar campanhas massivas de vacinação em tempo recorde, este país de apenas 213 milhões de pessoas começou a vacinação contra oócitos em meados de janeiro, mais de um mês depois que a maioria dos países europeus ou a vizinha Argentina.
E a vacinação avançou lentamente no início, com interrupções por falta de doses disponíveis, atraso atribuído por especialistas à gestão caótica do governo Bolsonaro, em um país próximo a 600 mil mortes por Covid-19.
Mas hoje, o Brasil já injetou mais de 214 milhões de doses, chegando a 4NS Classificado globalmente, depois da China, Índia e Estados Unidos, de acordo com o site de análise de dados Our World in Data.
É sobretudo o país terceiro a receber vacinas atualmente, com uma média de 1,5 milhão de injeções diárias.
O Brasil decidiu focar inicialmente na vacinação em massa com a primeira dose, com períodos mais longos para a segunda para manter os estoques.
Enquanto 67,6% da população já recebeu a primeira dose, apenas 35,5% foram totalmente imunizados, muito menos do que a França (69,6%), Chile (69,4%) ou os Estados Unidos (54,1%).
Mas o Brasil ainda está em terceiro lugar entre os dez países mais populosos.
Resultado: o número de mortes causadas pela Covid-19 caiu drasticamente, para menos de 500 mortes diárias em média, em comparação com mais de 2.000 em junho e 1.000 no final de julho.
“Muito tarde”
“A aceleração começou em maio e junho, com a chegada de mais doses e uma campanha mais coesa”, disse à AFP José David Orbaiz, presidente da Associação de Doenças Infecciosas de Brasília.
Outro grande trunfo: forte apoio da população, mais de 90% dos brasileiros querem se vacinar segundo as últimas pesquisas.
Eles foram desencorajados, no entanto, pelo presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, que dobrou suas declarações sobre as polêmicas vacinas. Ele chegou a dizer que a vacina poderia “transformar as pessoas em crocodilos” pelos seus efeitos colaterais e que seria “a última brasileira a ser vacinada”.
O governo sofre fortes críticas por não antecipar a compra das vacinas. Isso sem falar nos repetidos ataques à China, que, segundo a oposição, têm causado atrasos na entrega de doses ou ingredientes eficazes para sua fabricação.
“Começou tarde demais”, disse Paula Vasconcelos, “aliviada” por poder vacinar sua filha adolescente em Brasília.
Mônica de Barros, aposentada de 57 anos, denunciou sua segunda dose, dizendo que “centenas de milhares de mortes poderiam ter sido evitadas” se o governo tivesse sido “menos” menos “negado”.
suspeita de corrupção
Se o governo tivesse começado a negociar a compra das vacinas já em meados de 2020, “em maio ou junho deste ano, já teríamos vacinado a população necessária” para controlar a epidemia, explica José David Orbiz.
A Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado (CPI) procura há vários meses a gestão da crise de saúde, incluindo suspeita de corrupção na compra de vacinas.
Isso prejudica gravemente a popularidade do presidente Bolsonaro, que tem apenas 24% das opiniões positivas, enquanto, apesar da melhoria da situação da saúde, o país continua a ser prejudicado pelo desemprego e inflação acelerada.
O cientista político Maurício acredita que “a aceleração da vacinação terá consequências muito positivas para o Brasil, como diminuição do número de mortes e retomada das atividades econômicas, mas não se traduzirá em aumento da popularidade do chefe de estado . ” Santoro.
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