CIDADE DO MÉXICO (awp/afp) – O crescimento em 2022 na América Latina e no Caribe será de apenas 2,1%, disse quinta-feira uma agência das Nações Unidas, bem abaixo dos 6,2% registrados no ano passado.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) espera um crescimento de 0,5% para o Brasil, a maior economia da região, que deve crescer 5% segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Os PIBs das outras duas locomotivas regionais, México e Argentina, devem crescer 2,9% e 2,2%, respectivamente.
Detalhando as três regiões que compõem a América Latina, a CEPAL prevê um crescimento de 6,1% no Caribe, principalmente devido à recuperação do turismo, 4,5% para a América Central e 1,4% para a América do Sul.
Segundo a agência das Nações Unidas, a situação económica complicou-se pela incerteza do desenvolvimento da epidemia de Covid-19, baixo investimento, fraco desempenho em termos de produtividade, lenta recuperação da economia, emprego, espaço fiscal reduzido, crescimento, pressões inflacionárias e desequilíbrios fiscais.
Investimento e produtividade são “problemas estruturais”, disse Alicia Barcena, Secretária Executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, durante uma conferência virtual organizada pela Cidade do México.
Ela enfatizou que o investimento como porcentagem do PIB na América Latina e no Caribe “está entre os mais baixos das últimas três décadas e certamente o mais baixo do mundo” com 19,5%, inferior à média global de 26,8%.
Segundo a Sra. Barquina, “a pandemia causou danos permanentes ao crescimento das economias (…) aos quais se somam os problemas estruturais que nossa região tinha antes da crise” como o grande número de trabalhadores informais, desemprego e proteção social .
Ela observou que “o aumento das remessas”, por parte de imigrantes estabelecidos especialmente nos Estados Unidos, “apoiou o consumo privado” na região, particularmente no México e na América Central.
A CEPAL está preocupada com o aumento das pressões inflacionárias registradas na maioria dos países da região, devido ao aumento dos preços de alimentos e energia porque “prevê-se que isso continue em 2022”.
O Comité Económico recomenda que as autoridades monetárias “continuem a utilizar um vasto leque de instrumentos monetários (…) para além da taxa de juro, para fazer face às pressões inflacionistas sem comprometer os esforços de restabelecimento do crescimento e da ‘utilização’”.
afp / rp
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