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A pedido dos evangelistas, um juiz do Supremo Tribunal Federal suspendeu a proibição da realização de celebrações religiosas no Brasil. Isso causou problemas entre os católicos.
Com nosso correspondente em São Paulo, Martin bernard
O ministro Nunes Marques, recentemente nomeado para o Supremo Tribunal Federal pelo presidente Bolsonaro, autorizou missas de Páscoa e cerimônias religiosas. Assim, acedeu ao pedido da associação de juristas evangélicos. De acordo com essa decisão, os locais de culto devem permanecer abertos, desde que as regras de distanciamento em tempos de pandemia sejam respeitadas.
O assunto é muito polêmico, mesmo dentro da Igreja Católica. Em Aparecida, principal local de peregrinação dos católicos, as missas foram bem celebradas. Mas em Belo Horizonte, uma grande cidade do sudeste do Brasil, o prefeito manteve a proibição dos serviços religiosos, apesar da opinião do Supremo Tribunal Federal.
O bispo de Belo Horizonte apoiou esta decisão, considerada prudente, enquanto o número de vítimas da pandemia explode no Brasil. Os evangélicos, por sua vez, expressaram sua indignação: seu líder chamou o prefeito de Belo Horizonte de “burro”.
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