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Cultura esportiva. Coluna de Jean-Pierre Frankenhuis: “Eternidade para amanhã”

Cônsul do Brasil em Bordeaux, Jean-Pierre Frankenhuis foi o contato da Seleção Brasileira de Futebol para a Copa do Mundo de 1998, nos Jogos Olímpicos de Londres.

Como hoje, depois de um mês e meio, finalmente chegamos às últimas quartas de final da Copa do Mundo de Rugby, World Rugby…

Cônsul do Brasil em Bordeaux, Jean-Pierre Frankenhuis foi o contato da Seleção Brasileira de Futebol para a Copa do Mundo de 1998, nos Jogos Olímpicos de Londres.

Como hoje, um mês e meio depois, chegamos finalmente às últimas quartas de final da Copa do Mundo de Rugby, a World Rugby anuncia que a edição de 2027 na Austrália contará com 24 equipes em vez de 20.

Provavelmente veremos países “emergentes” como o Quénia, a Bélgica ou a Coreia do Sul (ufa! sem Hakkas), mais correspondências com uma proporção de 96 para 0, permitindo-nos sentir diretamente o conceito de imortalidade… e mesmo que seja apenas um país anfitrião (na Austrália, a sua dimensão exigiria voos longos, o que é exactamente o oposto do que procuramos na luta climática.

Fusos horários e logística

Mas a FIFA e o seu presidente fizeram ainda melhor: para comemorar o centenário da Copa do Mundo FIFA em 2030, acabaram de escolher Espanha, Marrocos, Portugal… Argentina, Paraguai e Uruguai como países-sede! São voos longos, tanto para equipas como para espectadores, vistos, diferenças de fuso horário e necessidades logísticas em seis países diferentes, somando-se aos problemas climáticos e ao facto de alguns campeonatos nacionais terem de ser boicotados ao longo do caminho e não no final. Temporada (como foi o caso do Catar).

Comemorando o centenário da Espanha ao Uruguai, passando por Marrocos, Portugal, Argentina e Paraguai

O que há de errado com Joseph Blatter, ex-presidente da FIFA? “É ridículo destruir o torneio desta forma. As finais da Copa do Mundo deveriam ser um evento combinado.” Ele é o mesmo líder que fez seu comitê concordar em realizar a Copa de 2002 na Coreia do Sul e no Japão, sob o pretexto de desenvolver o futebol no país. destes países. Desde então, o interesse dos cidadãos pelo futebol não mudou.

Apoiadores foram recrutados

Mas em 2002, no Japão, encontraram a solução para lotar os estádios: recrutar espectadores de empresas e indústrias locais e dividi-los aleatoriamente em dois grupos, um para cada uma das duas equipas que vestiram a sua camisola e as que ficaram atrás delas. Cada gol. Cada grupo tinha um líder que segurava uma bandeirinha na mão e era responsável por agitá-la para direcionar suas ovelhas a balir em uníssono nos momentos importantes do jogo.

Isso gerou intervenções cômicas da equipe que batia palmas e gritava animadamente quando a bola era tocada, por exemplo. Quanto à Coreia do Sul, não recorreu a esse truque e os estádios ficaram meio vazios. Desde então, para consternação de Blatter, nada mudou nestes dois países…

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Winona Wheatly

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