Edson Bindilatti tem o mesmo primeiro nome de Pelé, mas também o mesmo apelido, “O Rei”, porque é o rei do gelo no Brasil, do topo de suas cinco participações nos Jogos de Inverno de bobsleigh. Em sua estreia em 2002 em Salt Lake City, nos Estados Unidos, ele havia herdado um apelido menos lisonjeiro. “Ser apelidado de ‘banana congelada’ foi bem divertido, mas não tomamos isso como ofensa ou desprezo. Nosso chapéu de balde era amarelo e a banana é uma fruta típica brasileira”disse à AFP.
O bobsleigh era mais do que exótico nas terras do gigante sul-americano, um país tropical sem picos altos. Então, para explicar a ele em que consistia essa disciplina totalmente desconhecida, o presidente da federação brasileira na época mostrou-lhe o filme “Rasta Rockett”, refazendo o épico dos bobsleds jamaicanos qualificados para a surpresa de todos para as Olimpíadas de 1988 em Calgary. , no Canadá. Bindilatti estava convencido e começou sua aventura olímpica nos Jogos de Salt Lake City em 2002.
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Em 20 anos, passou de empurrador a piloto e, sem transgredir a hierarquia, ganhou respeito a ponto de adotar um novo apelido, o “Pássaros Azuis” (pássaros azuis). “Em 2002 foi a primeira vez que o Brasil participou deste esporte, mas hoje as pessoas estão acostumadas a ver nosso bobsleigh em competição em todo o mundo e esse primeiro apelido tornou-se uma boa lembrança”, explica Bindilatti. Depois de alcançar seu melhor ranking há quatro anos em Pyeongchang 2018 (23º), ele ainda espera dar um passo à frente em Pequim, onde alinhará aos dois a partir de segunda-feira, depois aos quatro.
Uma pequena falha de ignição, no entanto, na pista do National Sliding Center, em Yanqing, na sexta-feira: durante o treino no bobsleigh de dois homens, o empurrador Edson Ricardo Martins escorregou no gelo ao lançar o carro de corrida, lutando um pouco antes de voltar à pista cabine. “Todos os competidores têm direito a três corridas, mas a quarta está reservada para as vinte primeiras. Nosso objetivo é fazer todas as quatro corridas e, portanto, terminar entre os 20 primeiros”explica Bindilatti.
Seria uma ótima forma de encerrar sua Olimpíada, que começou com tudo, já que em sua quinta participação, aos 42 anos, teve a honra de carregar a bandeira brasileira na cerimônia de abertura com Jaqueline Mourão, que conseguiu a façanha de ter jogado em mais Jogos Olímpicos do que ele (três no verão no mountain bike e cinco no inverno no esqui cross-country).
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