Desemprego está estável, mas ainda elevado no primeiro trimestre (11,1%)

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BRASÍLIA (awp/afp) – A taxa de desemprego no Brasil permaneceu estável, mas permanece em um patamar elevado durante o primeiro trimestre do ano, em 11,1%, afetando 11,9 milhões de pessoas, segundo dados oficiais divulgados nesta sexta-feira.

Essa taxa, divulgada pelo IBGE, é ligeiramente inferior aos 11,2% registrados no trimestre dezembro-fevereiro anterior e às expectativas dos analistas consultados pelo jornal Valor, que projetavam 11,4%.

Durante o primeiro trimestre do ano passado, em meio à pandemia de Covid, a taxa de desemprego subiu para 14,9%, antes de iniciar uma longa sequência de nove quedas consecutivas em cada trimestre.

O salário médio diminuiu 8,7% para 2.548 riais (US$ 520) no período de janeiro a março em comparação com o primeiro trimestre de 2021, o nível mais baixo para o primeiro trimestre desde o início dessas estatísticas.

Adriana Bringoy, Coordenadora do Instituto Internacional para a Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres, explicou a relativa estabilidade do desemprego pelo fato de que a procura de emprego não aumentou na maior economia da América Latina durante o primeiro trimestre.

“Normalmente no início do ano notamos que o número de pessoas à procura de trabalho está aumentando”, disse o especialista em comunicado à imprensa, mas “o trimestre encerrado em março não seguiu esse padrão”.

A taxa de desemprego no Brasil é a menor para o primeiro trimestre desde 2016 (também 11,1%).

O emprego no setor informal, onde os salários e a proteção social são baixos, é de 40,1% da população ativa, ou 38,2 milhões de trabalhadores, contra 40,2% e 38,3 milhões no trimestre dezembro-fevereiro.

Este enorme país de 213 milhões de pessoas enfrenta uma inflação muito alta de +11,3% em um ano, que se agravará e afetará severamente o poder de compra das famílias, especialmente as mais pobres.

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O PIB do Brasil cresceu 4,6% em 2021, depois de cair 3,9% em 2020 devido à pandemia, mas os analistas esperam um crescimento quase lento em 2022 em apenas 0,6%.

Em vez disso, os resultados econômicos sombrios do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro, que buscará um segundo mandato em outubro.

afp/buc

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