(Rio de Janeiro) Un rapport environmentnemental, paru mardi, a pointé de nombreuses “erreurs” et “omissões” dans le projeto de construção de um circuito novo de Formule 1, qui entraînerait le déboisement d’une forêt tropicale à Rio de Janeiro no Brasil.
Este relatório do INEA, órgão público de proteção ao meio ambiente do estado, considera que será possível construir a via rápida “em outros locais com características ambientais menos complexas, com menor impacto na biodiversidade”.
Esse documento deve ser pesado na decisão do comitê de conceder ou não a licença ambiental para o empreendimento, em reunião que pode ocorrer nas próximas semanas.
A licença ambiental é o último obstáculo para a criação desse departamento, projeto fortemente apoiado pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e pelo presidente de extrema direita Jair Bolsonaro.
“Les nombreuses erreurs or omissions de l’étude d’impact Environmental (presentée par le consortium Rio Motorsports, qui souhaite construire le circuit) ont semé des incertitudes» quant à l’impact réel de ce projet très critiqué par ecologistas, um relatório souligné .
Em resposta a uma pergunta da Agence France-Presse, a Rio Motorsport Federation disse que prefere se abster de quaisquer comentários “antes que o processo de licenciamento ambiental termine”.
180.000 árvores serão cortadas
“Cada página de 192 páginas deste relatório claramente endossa a preservação da floresta”, disse um comunicado do SOS Floresta Camboata, um coletivo que se opõe à construção do circuito em um local de quase 200 hectares de floresta tropical indígena. De acordo com esse grupo, o projeto vai derrubar cerca de 180.000 árvores.
De acordo com o site especializado Motorsports.com, o Rio teria sido incluído no calendário provisório para a temporada 2021 do 23 Grand Prix durante a reunião de segunda-feira, sujeito à aquisição da licença ambiental.
O Grande Prêmio do Brasil já foi disputado no circuito de Interlagos, em São Paulo, cujo contrato de Fórmula 1 termina este ano. A versão 2020 foi cancelada devido ao Coronavirus.
João Doria, governador de São Paulo e adversário político do presidente Bolsonaro, garante que tudo é feito para que Interlagos seja preservado como o circuito oficial da Fórmula 1 no Brasil.
Lewis Hamilton se opõe ao projeto
Em outubro, o seis vezes campeão mundial Lewis Hamilton e um ferrenho defensor do meio ambiente, disse que se opõe a um plano para construir este novo circuito.
Minha opinião é que nem todo mundo precisa de um novo circuito.
Lewis Hamilton, à margem do Grande Prêmio da Eiffel, na Alemanha.
“Não sei quais são os detalhes (o projeto). Ouvi dizer que é potencialmente amigo do ambiente. Mas a coisa mais sustentável que você pode fazer é não cortar árvores, especialmente em tempos de pandemia e crises globais.
Em audiência pública online em agosto passado, Vivian Senna, irmã do lendário piloto brasileiro Ayrton Senna, falecido em 1994, afirmou que “se ele estivesse vivo, seu irmão definitivamente não concordaria com a instalação de uma arena de F1 neste terreno. “‘.