Tanto o Rio quanto São Paulo possuem um grande aeroporto internacional, distante do centro, como todas as grandes cidades do mundo. Mas as duas cidades também possuem um aeroporto doméstico localizado no centro da cidade. Cada um tem a cara da sua cidade, cada um tem a sua personalidade.
Santos Dumont e Congonhas
O Aeroporto Santos Dumont do Rio (em homenagem ao pioneiro da aviação brasileira) foi construído na década de 1930 em terreno retirado da Baía de Guanabara, na orla do centro da cidade. Ao mesmo tempo, o edifício Congonhas, em São Paulo, foi instalado no centro da cidade, em um morro plano, em meio aos bairros residenciais de casas e arranha-céus.
De qualquer forma, a decolagem e o pouso são incríveis, com fortes vibrações garantidas! No Rio, muitas vezes decolamos contra o “Pão de Açúcar”, que evitamos usar a asa. O pouso “na água” proporciona um voo longo e panorâmico sobre a Baía de Guanabara, cercada por montanhas. O carro em São Paulo é um pouco pesado porque parece estar voando pelo centro da cidade e serpenteando entre os prédios, antes de aparecer de repente na pista. À noite, a vista desta luminosa megalópole urbana é impressionante.
Esses aeroportos são muito sensíveis ao clima. Em caso de nevoeiro (frequente no inverno) ou chuva especialmente forte, eles estão fechados: o esqui aquático não será perdoado. Os voos são então transferidos para aeroportos internacionais. Você pode imaginar a confusão do tráfego aéreo por algumas horas! Suas pistas são curtas e a frenagem é mais do que brutal. Alguns aviões só pousam lá se seus freios de carbono forem reforçados. A TAM Airbus falhou em frear em Congonhas em 2006: 200 mortos. Os ventos são fortes em ambas as cidades e os pilotos precisam tentar duas vezes regularmente para garantir um pouso seguro.
Cada aeroporto tem sua própria vantagem e charme. Com sua enorme janela saliente, o saguão de embarque Santos-Dumont oferece uma vista única e maravilhosa da Baía de Guanabara, em frente a Niterói. Apoiamos melhor as expectativas repetidas. Em Congonhas, é o alto e constante congestionamento desse aeroporto que surpreende: esse “pequeno” aeroporto (em tamanho) recebe mais de 20 milhões de passageiros todos os anos!
Ao sair de Santos Dumont, você pode chegar ao centro do Rio a pé ou pegar o novo bonde. Em Congonhas, a pessoa está fadada a taxiar e mergulhar no brutal trânsito de Bulst.
elevador aéreo
Claro que as trocas entre as duas capitais são intensas: são mais de 120 voos por dia nos dois sentidos entre Santos Dumont e Congonhas. Estamos falando de uma “ponte aérea”, mesmo que não fosse uma ponte aérea real por muito tempo, quando os passageiros embarcavam no primeiro voo disponível. São principalmente passageiros de negócios, mas às vezes nos surpreendemos ao ver turistas vestidos de carioca (camiseta, shorts e Havaianas) ou artistas famosos (principalmente da Globo) estão em movimento.
Um passeio de uma hora, pelo litoral do Rio a São Paulo: quando o tempo está bom, é um grande show! Mas se você tiver tempo, faça por estrada. A estrada Rio-Santos desliza entre o mar e a serra; Passa pela pequena cidade colonial de Paraty e grandes praias. Sem dúvida a estrada mais bonita do Brasil. Você retornará pela ponte aérea para outros sentimentos!