Durante meses, uma doença devastou as explorações de mandioca da Guiana, de oeste a leste. Esse fenômeno também foi observado no Brasil, no estado do Amapá. A Comunidade Regional da Guiana decidiu encomendar ao CIRAD (Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agrícola para o Desenvolvimento) a realização de um estudo aprofundado sobre a suposta doença.
As condições climáticas excepcionais que a Guiana tem vivido nos últimos 3 anos, entre inundações e secas severas, perturbaram as actividades dos agricultores. Uma doença ainda não reconhecida oficialmente ataca as plantas de mandioca. A produção de raízes está diminuindo.
A comunidade regional da Guiana foi alertada para esta situação que afecta particularmente os agricultores do oeste. Jeremy Lucai, Diretor de Assuntos Agrícolas da CTG :
“A CTG está empenhada em abordar este problema na sua área de competência. No nosso Departamento de Desenvolvimento Económico, estamos a trabalhar com os nossos parceiros para dar uma resposta adequada aos produtores de mandioca. Para tal, é necessário definir claramente o problema, Principalmente a origem da doença. Colegas brasileiros estão na mesma situação. Inicialmente identificaram um fungo complexo e, no final, ninguém sabe exatamente o que é. Os especialistas voltam a esse diagnóstico e exploram novamente o traço bacteriano.
A primeira coisa essencial é distribuir materiais saudáveis, mas ainda é preciso conhecer a doença para fornecer uma variedade resistente. No Brasil, possuem uma variedade resistente e muito produtiva, mas é voltada principalmente para o setor industrial e não para o setor alimentício. Esta variedade foi liberada para alguns múltiplos e ainda não foi liberada para os produtores. »
Atualmente, além da necessidade de obter um diagnóstico fiável da doença que afeta esta planta, é também necessário criar condições para encontrar e aumentar a produção de plantas sãs.
“Na Guiana, não estamos no mesmo nível de comprometimento. Mas com Senhor Que conta com um especialista em cultivo de mandioca, Fereydoun, a Câmara de Agricultura e a Associação Savannah, estamos pensando em distribuir materiais vegetais e técnicas de saneamento simples o suficiente para serem reproduzíveis e disponíveis para todo o público. O técnico coordenador será responsável por esse processo de distribuição e acompanhamento da multiplicação. O objetivo é dar ao setor a capacidade de produzir culturas saudáveis.
É uma questão de trabalhar por bacia sem excluir a questão da biodiversidade, há a questão da diversidade e das variedades e usos que lhe são aplicáveis.
“Crie no local, limpe as plantas e prepare áreas de reprodução para que cada tanque contenha a variedade de interesse. Essas parcelas serão retiradas de parcelas que foram declaradas livres de sintomas nos diferentes tanques (zona de Oyabok, Maroni, Savannah).
É uma questão de apoio técnico ser implementado.
Em relação à doença, devemos perceber que o clima é muito adequado para este problema, quer haja demasiada água ou não. O clima deve reduzir o stress sanitário de forma geral e natural. Há também a questão das práticas que estão certamente na origem deste problema nos terrenos. Vemos uma redução significativa na rotação e na deambulação, pois há chuvas fortes e não há ocorrência de incêndio. As pessoas ficaram sedentárias por causa da chuva. Portanto, há esta consideração de boas práticas por parte dos agricultores para relançar as suas culturas de forma sustentável.
Entre todas as hipóteses para ajudar os produtores de mandioca, a associação regional está a considerar deslocar novos lotes de terreno para substituir os lotes afectados. Roger Aron, vice-presidente de Soberania Alimentar:
“Estamos aqui para ajudar os setores de acordo com projetos, seja com fundos próprios ou com fundos do FEADER no que diz respeito à agricultura. No que diz respeito à mandioca, precisamos de uma referência científica que nos ajude a resolver o problema da doença da mandioca. Trabalharemos com o CIRAD e o INRAE. Este último está realizando um intercâmbio bilateral com os brasileiros da Embrapa. O próximo comitê permitirá que o CIRAD continue a realizar pesquisas mais aprofundadas sobre a doença que afeta a mandioca. Ajudaremos os agricultores e permitiremos que, na medida do possível, mudem de lote abandonando parcelas infectadas. Há locais onde isso será possível rapidamente porque o CTG controla as terras. E em outros locais onde Se a terra for propriedade do Estado, será mais complicado.”
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