Na China, uma visita oficial segue-se à outra. Depois de Emmanuel Macron, aqui está Lula. O presidente brasileiro chegará na terça-feira, 11 de abril, para uma visita de quatro dias. Na lista: uma possível aproximação entre Brasília e Pequim, tanto no que diz respeito à Ucrânia quanto no plano econômico.
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No que diz respeito à Ucrânia em primeiro lugar, a ambição de Lula está implícita: construir Iniciativa conjunta de paz Com a China. Os dois países, cada um por sua vez, apresentaram o que chamaram de “plano de paz”. O projeto chinês é inteiramente teórico. O plano brasileiro é mais realista. Em essência, a diplomacia brasileira propõe que a Rússia se retire das áreas que ocupou no último ano no Donbass, mas que a Ucrânia desista da Crimeia. Moscovo e Kiev já responderam com recusa.
Mas Lula pretende voltar ao cargo depois de convencer Xi Jinping de que se encontrará com ele na sexta-feira, 14 de abril. O Brasil também considera incluir outros grandes países asiáticos nesta iniciativa: Índia ou Indonésia. Nesta questão, o gigante sul-americano caminha sobre uma corda bamba. Brasília condena a invasão russa, mas se recusa a impor quaisquer sanções a Moscou. Em entrevista no ano passado, Lula falou da “responsabilidade compartilhada” entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky no conflito. A iniciativa diplomática é árdua e há muitos golpes a serem dados, julgam Imprensa brasileira. Mas Lola parece determinada a tentar a sorte.
O outro tema desta visita é o comércio Imprensa oficial chinesaEsta é a prioridade desta visita. Estará na lista na quarta-feira, 12 de abril, e na quinta-feira, 13 de abril, durante a viagem de Lola a Xangai. Na verdade, mais de 20 acordos já haviam sido assinados no final de março por uma enorme delegação de presidentes brasileiros: o final de março foi a data inicial da visita de Lula, mas o presidente brasileiro estava com pneumonia na época e por isso permaneceu no brasil. . O país e a visita foram adiados para esta semana. Por outro lado, a viagem da delegação económica continuou com um anúncio importante: o desejo dos dois países de negociar nas suas moedas, o yuan e o rial. Em outras palavras, libertar-se do dólar americano.
Nos últimos anos, a China tornou-se o principal parceiro comercial do Brasil: um terço das exportações brasileiras vão para a China! Isto é três vezes o que era nos Estados Unidos. Lula e Xi Jinping poderiam ir mais longe nesta visita. Brasil já considera aderir a grande projeto de infraestrutura chinês Novas Rotas da SedaSe fosse esse o caso, a maioria dos países latino-americanos teria caído neste projecto. Isto seria um grande revés simbólico para os Estados Unidos.
Portanto, Lula busca reafirmar a posição do Brasil no cenário diplomático global. Após anos de governo do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, marcados pelo isolamento do Brasil, Lula regressou a uma diplomacia altamente ativa. Ele também pretende conversar com Pequim sobre a questão climática. A China ainda é o maior poluidor do mundo e o Brasil é um dos pulmões do planeta junto com a região amazônica. Lula também percebe que o Brasil assumirá a presidência no próximo ano G20O “clube” dos 20 países mais ricos. Por isso, procura afirmar-se como líder dos países do Sul e como força independente no cenário internacional. Com um objetivo final: um dia, um lugar para o Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Publicado em 9 de abril de 2019 às 16h26 / Modificado em 10 de junho…
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