A hipótese de que o ronronar dos gatos é causado por contrações musculares ativas pode ser questionada, mostra um novo estudo.
Pesquisadores da Universidade de Viena, na Áustria, acreditam que os gatos podem ter um “ronronar” composto de tecido conjuntivo embutido nas cordas vocais, de acordo com um estudo publicado quarta-feira na revista Science Alert.
Segundo a equipe de pesquisa liderada pelo fonoaudiólogo Christian Herbst, esse comportamento é chamado de “aerodinâmica negativa”, depois que o cérebro envia um sinal de partida para as almofadas.
“Essas oscilações de baixa frequência nas pregas vocais indicam um modo vocal especial com um quociente fechado excepcionalmente longo, que lembra a gravação de sons vocais em humanos”, disseram eles.
Quando os humanos desejam praticar exercícios laríngeos, eles vibram as cordas vocais em baixa frequência para produzir um tom baixo, como um zumbido, dependendo do fluxo de ar que passa pelas cordas vocais.
A equipe de especialistas liderada por Herbst estudou a laringe (que abriga as cordas vocais) de oito gatos domésticos falecidos, comprimindo as cordas vocais, produzindo um ronronar sem qualquer contração muscular ou estímulo nervoso.
Se as teorias veem um “mecanismo de cura” no ronronar dos gatos, os especialistas confirmam que isso reflete a sua satisfação e desejo de se envolver em “interação com humanos”, de acordo com o site “Science Alert”.
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