Aproxima-se a eleição dos conselheiros consulares. Para ajudá-lo a conhecer melhor os candidatos dos círculos eleitorais do Rio de Janeiro e de São Paulo, além de seus programas, o lepetitjournal.com do Brasil fez as mesmas perguntas. Essas entrevistas escritas são apresentadas a você na ordem das retiradas feitas pelos Consulados-Gerais. Postado entre 6 e 17 de maio, ou seja, antes da votação online que será aberta de 21 a 26 de maio. As eleições “cédulas” serão realizadas em 29 de maio.
Leia também: Eleições Consulares de São Paulo em 6 questões.
Edmund Aparicio, você poderia se apresentar em poucas palavras?
Obrigado ao Le Petit Journal por nos dar a oportunidade de nos apresentar. No entanto, teria sido útil explicar aos seus leitores com antecedência o que os vereadores eleitos em 2014 realizaram no exercício do cargo, bem como os freios e restrições que as autoridades do Ministério da Europa e Relações Exteriores impuseram ao pleno desenvolvimento do mandato dos representantes eleitos locais. Somos parceiros essenciais e continuaremos a ser parceiros essenciais para que o diálogo entre os departamentos e os seus cidadãos atue plenamente. Esta é a primeira condição para que a democracia funcione e para que os franceses que vivem no estrangeiro sintam que as nossas autoridades os vêem e ouvem como os franceses se sentem na capital.
Nasci no Chile e fui preso e torturado duas vezes nas mãos da ditadura militar depois de 11 de setembro de 1973. Dezenas de milhares de chilenos no meu caso foram forçados ao exílio. Em 1975 cheguei à França, onde tive que pedir asilo político como “apátrida”, e a ditadura de Pinochet não me deu o passaporte a que todo cidadão tem direito. A França abriu os braços para mim e foi capaz de recuperar minha dignidade e essa tão querida liberdade que me permitiu começar uma nova vida. Trabalho com um salário mínimo para suprir minhas necessidades básicas, e retomei meus estudos em jornalismo e ciência e tecnologia da comunicação.
Aluno do IFP (Instituto Francês de Jornalismo) da Universidade de Paris II – Assas, obtive uma licença e depois um mestrado que ampliou meus conhecimentos. A profunda crise que assolou a imprensa francesa nos anos setenta e oitenta do século passado dificultou-me encontrar trabalho neste setor, depois trabalhei como assistente parlamentar e depois como gerente de projetos em Paris. Em 1989 o setor mudou completamente, fui contratado pela Yellow Pages como consultor de negócios, trabalho com o qual fiquei feliz até a minha aposentadoria em 2008.
Muitos dos meus amigos franceses, com quem mantenho relações estreitas, apesar da minha dimensão geográfica, costumam dizer-me que sou mais francês do que muitos deles.
Se isso for verdade, então essa definição é completamente normal porque a França se tornou meu novo lar. Digo isso veementemente para aqueles que questionam a força e os valores do berço dos direitos humanos e do cidadão. Minha modesta luta e contribuição de outrora é dirigida à preservação desses valores, aqueles expressos pela trilogia: liberdade, igualdade, fraternidade.
Cheguei ao Brasil em maio de 2008, e minha tranquila aposentadoria chegou ao fim em 2012, quando fui nomeado chefe do Departamento Paulista da Associação Francesa do Mundo – ADFE. Ao mesmo tempo, decidiu participar da AFS-SP, associação que proporciona alívio e conforto aos franceses ou que passa pelos cinco estados brasileiros que dependem do Consulado Geral da França em São Paulo. Em 2014, após ser eleito conselheiro consular (agora conselheiro dos franceses residentes no exterior), pedi demissão da presidência da ADFE para me dedicar integralmente ao meu novo cargo.
Como você compilou sua lista?
Emergindo da necessidade de reunir mulheres e homens íntegros, com capacidade e vontade de trabalhar pelas sociedades francesas no sudeste do Brasil sem avisar: Cidadãos que compartilham valores democráticos de progresso e lutas “ADFE MUNDIAL FRANCÊS”.
Eles estão muito longe da lógica partidária. Cidadãos de diferentes origens, suas origens garantem a lealdade inabalável à defesa dos cidadãos, ao interesse público e ao interesse especial dos mais humildes franceses. Nossa diversidade também se expressa na cidade em que vivemos e trabalhamos.
O site da nossa lista Humilde, mas trai o essencial, evitando a influência da decoração das janelas, sabendo que “as promessas só servem a quem as recebe”.
Como você vê o trabalho de um conselheiro consular?
Calmamente, em um segundo mandato, porque o governo foi cedendo gradativamente seu peso durante os primeiros sete anos de funcionamento dos conselhos consulares.
É preciso dizer: também graças ao trabalho constante de consultores interessados em transmitir os interesses da diáspora, bem como ao exigente trabalho e propostas da AFE (Associação dos Franceses no Exterior). Menciono também os vereadores que se admitem no ADFE e alguns parlamentares que representam os franceses no estrangeiro no Senado e na Assembleia Nacional.
Embora seja voluntário, o chanceler não se pode limitar a participar nos conselhos consulares de bolsas, assistência social e assistência estatal aos projectos executados pelas associações. Ele deve garantir a permanência e ir regularmente ao encontro dos franceses que moram nos cinco estados brasileiros dependentes do Consulado-Geral: a questão da justiça e a escuta de todos. Os temores e preocupações dos franceses que moram em São Paulo não coincidem necessariamente com os dos habitantes das profundezas do Mato Grosso do Sul ou do Paraná. No estado de São Paulo, os problemas das pessoas que moram em Campinas, São José dos Campos ou Baixada Santista às vezes são diferentes. Podemos ser retransmissores eficazes, incluindo cônsules honorários servindo a França com dedicação nessas vastas terras. Há casos em que o próprio Consulado Geral não tem possibilidade de intervir. O conselheiro consular pega o processo nas mãos e apresenta-o a um colega da AFE ou a um parlamentar.
Interveio diretamente com um fundo de pensão para resolver situações em que a burocracia tem precedência sobre os direitos dos cidadãos.
Na sua opinião, quais são os principais desafios que os franceses que vivem no Brasil enfrentam hoje?
Estar protegido com as vacinas Oxford / Astra Zeneca ou Pfizer, pois o governo francês não reconhece o Coronavac (até agora 80% dos vacinados no Brasil serão proibidos de entrar na França).
Eles mantêm seus empregos porque a crise econômica está longe de ser uma solução.
Para aqueles que podem obter seguro saúde adequado sem gastar um terço de sua renda ou mais.
– Para proprietários de pequenas e médias empresas ou comerciantes para restaurar o crescimento e garantir a sustentabilidade de suas atividades.
Redescobrindo as relações amistosas e solidárias em nossa sociedade.
Quais são as linhas principais do seu programa?
Lutar para garantir orçamentos adequados para assistência social, bolsas escolares e o bom funcionamento do Lycée Pasteur. Desde o início, apoiamos o projeto Grand Lycée. Até porque um dos seus componentes é a abertura de um internato. As crianças francesas nos cinco estados que constituem o nosso círculo eleitoral devem tirar partido disso com prioridade.
O principal objetivo da Aliança Francesa é divulgar nossa língua e cultura. Nosso dever é apoiá-los para que continuem a garantir a influência cultural da França no Brasil.
Principalmente neste período de crise, pequenos empreendedores e start-ups merecem o apoio explícito e efetivo do Estado francês em parceria com a Câmara de Comércio Franco-Brasileira.
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