Eleição consular: Matthew Liebig (En Marche)

Élections consulaires : Mathieu Lebegue (En Marche)

Aproxima-se a eleição dos conselheiros consulares. Para ajudá-lo a conhecer melhor os candidatos dos círculos eleitorais do Rio de Janeiro e de São Paulo, além de seus programas, o lepetitjournal.com do Brasil fez as mesmas perguntas. Essas entrevistas escritas são apresentadas a você na ordem das retiradas feitas pelos Consulados-Gerais. Postado entre 6 e 17 de maio, ou seja, antes da votação online que será aberta de 21 a 26 de maio. As eleições “cédulas” serão realizadas em 29 de maio.

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Hoje, Matteo Liebeck, e “En Marche pelos Franceses e Franceses no Brasil”.

Matteo Liebeck, você pode se apresentar em poucas palavras?

Chegou a São Paulo, Brasil, em 2014, para trabalhar no setor de infraestrutura e contribuir para a transição energética (energias renováveis, transporte público); Conheci minha esposa lá e decidi começar uma família lá.
Ela se envolveu na política no final de 2016, quando a République En Marche foi criada, e tem se envolvido fortemente nas recentes campanhas presidenciais e legislativas.
Também desejoso de contribuir para o futuro da educação francesa no Brasil, integrei o comitê gestor do projeto Grand Lycée Pasteur (Liceu Francês em São Paulo).

Como você compilou sua lista?

Reunimos mulheres e homens de diferentes origens, que em suas carreiras sintetizam a riqueza da sociedade francesa no Brasil.
Em segundo lugar na lista está Paula Menoprio, pesquisadora internacionalmente reconhecida em imunologia e diretora da plataforma Pasteur da Universidade de São Paulo, e hoje está plenamente mobilizada no combate à epidemia de Covid-19 no estado de São Paulo.
Os outros membros da nossa lista são personalidades comprometidas com a comunidade francesa, caminhantes de “primeira hora”.

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Como você vê o trabalho de um conselheiro consular?

É antes de mais nada tarefa de um representante local eleito: ouvir os nossos cidadãos localmente e apoiá-los quando encontram dificuldades nos seus procedimentos (com o consulado, por exemplo CFE); Tem assento no Conselho Consular (que decide sobre a atribuição de bolsas e assistência social).
É, portanto, uma função motriz: se o assessor dos franceses que vivem no exterior exerce pouco poder, ele consegue convencer os tomadores de decisão (consulado, embaixada, departamentos) das melhorias que precisam ser feitas em áreas que afetam a vida de nossos cidadãos no dia a dia (educação, medidas administrativas, proteção social).
Por fim, é uma função nacional: o chanceler vota nas eleições para o Senado (12 senadores representando os franceses no exterior – incluindo 6 cadeiras que serão renovadas em setembro deste ano). A este respeito, assumo plenamente a minha filiação política (aliás, a nossa lista não se esconde por trás de um nome pseudo-apolítico …); E posso assegurar-vos que a confiança dos eleitores não será afetada pela mudança de partidos durante o seu mandato!

Na sua opinião, quais são os principais desafios que os franceses que vivem no Brasil enfrentam hoje?

Em primeiro lugar, os desafios colocados pela epidemia que varre o Brasil: acesso às vacinas (seja no Brasil ou na França); O direito de poder entrar em território francês e, portanto, o reconhecimento da vacina sino-brasileira Coronavac no contexto da implementação do passaporte vacinal europeu.

Disse isso claramente ao chanceler Lemoine, responsável pelos franceses que vivem no exterior: Nossos cidadãos residentes no Brasil não entenderão que a vacina Coronavac – uma das vacinas mais eficazes atualmente reconhecidas contra a variante brasileira P1 – não pode ser aprovada pelos europeus autoridades. Faremos o possível para que as discussões atuais possam levar a um resultado positivo.
No que diz respeito à vacinação, os franceses que se instalaram no Brasil na França (observando a quarentena na chegada) podem ser vacinados, quando for considerada “prioritária” e conforme sua faixa etária avance. Eles se qualificam, mesmo que não sejam filiados à Previdência Social ou ao CFE. No Brasil, alguns de nossos idosos já foram vacinados.
Dependendo do andamento da vacinação brasileira, Paula Menoprio e eu vamos solicitar e ajudar a organizar uma campanha de vacinação para a comunidade francesa no Brasil (que já está sendo implementada em alguns países da África, que o Itamaraty considera prioritária).
Então, há outro grande desafio para nossa sociedade: o acesso à educação francesa e, em particular, ao Ensino Médio Francês em São Paulo – em um contexto econômico em deterioração que afetou gravemente a capacidade de contribuição das famílias.
Daí a necessidade, como assessor de cidadãos franceses que vivem no exterior no Conselho Consular, de apoiar e garantir que todos os envelopes orçamentários para bolsas escolares sejam preenchidos pela Agência para a Educação Francesa no Exterior (AEFE). Ao contrário do que afirma a oposição, o Estado apoiou famílias que viviam no estrangeiro durante esta pandemia, atribuindo mais 50 milhões de euros para bolsas de estudo.

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Quais são as linhas principais do seu programa?

Se o eleitorado confia em nós, queremos colocar este mandato sob um duplo signo de proximidade – transmitir as preocupações e dificuldades dos nossos cidadãos, e apoiá-los nas suas relações com o consulado – e na inovação – persuadir a administração e as autoridades competentes. o cotidiano dos franceses no Brasil (educação, proteção social, procedimentos administrativos, etc.).
Concretamente, na área de educação, seremos campeões do projeto Grand Lycée Pasteur em São Paulo que combina excelência com acessibilidade. É importante evitar que as obras de expansão planejadas levem ao aumento das mensalidades; E que a nomeação de novos docentes (para contrariar o aumento das matrículas) pode ter um impacto negativo na qualidade do ensino.
Lutaremos para que o maior número de famílias tenha acesso à educação francesa, defendendo o aumento do orçamento para bolsas escolares – e garantindo que as bolsas orçamentadas sejam usadas pela AEFE (e nem sempre é o caso!).
No campo da saúde e proteção social, além das medidas acima mencionadas destinadas a enfrentar as consequências da epidemia, gostaríamos de facilitar a implementação do Acordo de Previdência Social entre a França e o Brasil em dezembro de 2011 no que diz respeito às pensões, que permite o pagamento de aposentos de aposentadoria no Brasil e vice-versa para uso na França, que é desconhecida E nossos compatriotas usam muito.
Na área do meio ambiente, incentivaremos as iniciativas de cidadãos e associações da sociedade francesa em prol da proteção do meio ambiente, em particular através do sistema de Apoio Sindical ao Exterior Francês (STAFE).
Por fim, apoiaremos a digitalização e simplificaremos o máximo possível de procedimentos administrativos.
Todas as nossas sugestões podem ser encontradas Em nosso site.

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Paula Menoprio, nº 2 na lista “En Marche”

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