(Porto Alegre) O Brasil amenizou as tensões em torno da Copa América com uma vitória por 2 a 0 sobre o Equador graças a um gol e assistência de Neymar na sexta-feira em Porto Alegre, pela quinta vitória em cinco partidas nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022.
Assim, a Seleção segue com toda sua energia e salta para o topo da classificação, com 15 pontos, 4 a mais que a Argentina, marcando 13 gols e sofrendo apenas 2 gols.
O primeiro período foi muito enfadonho, pois a Seleção não teve inspiração contra os ilustres equatorianos. Incapazes de passar pelos flancos, os brasileiros tropeçaram em um bloco embutido no eixo, com Neymar bem amordaçado.
A estrela do PSG poderia ter acertado em uma das bolas paradas, mas Richarlison foi curto demais para retomar a cobrança de falta (19).e)
Nye também tentou a sorte com um tiro longo (43).e) e temia o confronto com Mendes nos acréscimos no primeiro tempo.
Detentor do título da seleção nacional pela primeira vez em cinco anos, Gabigol, o atacante do Flamengo, rejeitou um gol por impedimento (41e)
Após o intervalo, a partida mudou na virada do destino. Tite se preparava para colocar Gabriel Jesus no lugar de Richarlison, mas acabou preferindo substituir Fred, que quase recebeu o segundo cartão amarelo na ação anterior.
Essa mudança com uma carreira muito mais ofensiva do que o esperado mudou completamente a aparência da Seleção. Dois minutos depois, Richarlison estava muito feliz por continuar em campo, libertou o Brasil com cruzamento da esquerda, após boa virada de Neymar, passe decisivo pela quarta vez nesta eliminatória.
O número 10 também é registrado como 65e Um gol com a camisa brasileira de pênalti nos acréscimos, quando viu pela primeira vez seu chute suave defendido pelo goleiro Dominguez. Mas o árbitro, alertado pelo VAR, resolveu bater o pênalti novamente, pois o goleiro equatoriano saiu na frente antes do chute do brasileiro. Neymar conseguiu sua segunda tentativa.
Queremos dar nossa opinião.
A vitória faz bem para o moral desta Seleção, que se encontra em uma situação muito tensa fora do campo. O anúncio de que o Brasil havia escolhido sediar a Copa América (13 de junho a 10 de julho) sobre Argentina e Colômbia surpreendeu a todos, inclusive os jogadores.
De acordo com a mídia local, eles não gostaram de ouvir da imprensa, não dos líderes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e alguns podem pensar em boicotar a competição. O Brasil é o segundo país mais enlutado do mundo pela COVID-19, com mais de 470 mil mortes e risco de uma terceira onda nas próximas semanas.
“Todo mundo conhece a nossa situação, é muito clara”, disse o capitão Casemiro, visivelmente incomodado com a situação, ao microfone da TV Globo após a partida. “Não podemos levantar esta questão hoje, mas queremos expressar nossa opinião porque muitas coisas aconteceram”, acrescentou.
O técnico Tite fez comentários semelhantes em uma entrevista coletiva na quinta-feira e prometeu que o grupo falaria sobre isso após as duas partidas das eliminatórias. Ele enfrenta a Seleção do Paraguai em Assunção na terça-feira.
E a turbulência não para por aí: na sexta-feira, o GloboEsporte revelou que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Capoclo, foi denunciado por assédio moral e sexual a um funcionário da federação.