Há várias semanas, a imprensa brasileira vem noticiando denúncias de comunidades terapêuticas, instituições em sua maioria privadas, controladas por grupos católicos e evangélicos e responsáveis pelo acolhimento de dependentes químicos.
Em uma investigação em duas partes intitulada “Máquina louca”, O Intercept Brasil assim revela que alguns destes centros “beneficiar da admissão” pacientes “sem fornecer tratamento adequado para [leur] reabilitação”, e relata casos de ataques, humilhações e intolerância ligados ao gênero e à orientação sexual.
O site menciona, notadamente, denúncias anônimas contra uma comunidade terapêutica para mulheres no estado de São Paulo, o que levou promotores do Ministério Público regional e policiais a irem até lá em fevereiro passado e ordenarem após o fechamento do centro e a prisão de os responsáveis.
“Encontraram lá 75 pacientes em condições degradantes, com 'pouca comida, cuidados médicos insuficientes, nenhum produto de higiene'” e essa “sofreu castigos físicos, torturas e ameaças” sem poder sair.
O Centro “Estava cercado por muros altos e monitorado por câmeras de segurança”, relata a promotoria em seu relatório, acusando os proprietários de terem criado um “organização criminosa” para o
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