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Estudantes brasileiros são finalistas em hackaton da NASA

Uma equipe de alunos de graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) é a representante do Brasil na final do “NASA International Space Apps Challenge”.

Membros da seleção brasileira são finalistas do NASA International Space Apps Challenge. Imagem cortesia de Thassia Gondek

O grupo, que é um dos 37 finalistas, é composto por:

  • Gabriel Pelizari (Indaiatuba-SP), Thassia Pine Gondek (Campinas-SP) e Vitória Ventura (Limeira-SP), étudiants en géologie à Unicamp;
  • Ana Clara Arantes Villas Boas de Barros (Piracicaba-SP), estudante de engenharia agronômica pela ESALQ / USP;
  • João Pedro Cosso (Niterói-RJ), aluno de Ciência da Computação da UERJ;
  • Vítor Ribeiro Guimarães Gomes (Indaiatuba-SP), étudiant en informatique à l’UFSCar.

NASA propôs desafios relacionados a questões ambientais

“O NASA International Space Apps Challenge (Space Apps) é um hackaton internacional para programadores, cientistas, designers, contadores de histórias, criadores, construtores, tecnólogos e muito mais em cidades ao redor do mundo, onde as equipes têm acesso gratuito aos dados do governo. aviação nacional e espaço para resolver problemas do mundo real na Terra e no espaço ”, diz o site oficial da competição.

Neste ano, os participantes puderam escolher entre 28 temas, como mudanças climáticas, mapeamento em tempo real de detritos espaciais, identificação de riscos de deslizamentos, entre outros.

A missão das equipes era desenvolver, em menos de 48 horas, um projeto criativo e de alto impacto. A preparação do projeto ocorreu simultaneamente nos 162 países participantes, no final de semana de 2 e 3 de outubro, online.

Segundo Thassia, que descobriu a oportunidade e convidou os colegas a formarem uma equipa interdisciplinar “na qual todos pudessem trazer as suas experiências e especialidades”, o grupo optou por oferecer uma solução ao desafio. “TENHA CUIDADO: AS COISAS ESTÃO AQUECENDO! “ (“ATENÇÃO: AS COISAS ESTÃO QUENTES!”, Em tradução livre).

Para este tema que trata do aquecimento global, a agência espacial pretendia “que os participantes utilizassem os dados abertos disponibilizados e desenvolvessem uma ferramenta de geração de alertas sobre os riscos associados ao calor, permitindo preparar a população a montante. , a fim de evitar riscos à saúde ”, disse Thassia, em entrevista ao Aspecto digital.

Assim nasceu o projeto MAKE IT COOL, um protótipo de um site e um aplicativo que gera alertas sobre estresse por calor em populações humanas.

O Brazilian Team Project é um site / app que emite alertas sobre estresse calórico em populações humanas. Imagem: site spaceappschallenge.org

“Para calcular esse fator de risco para a saúde humana, são necessárias previsões de uma série de variáveis, como temperatura, umidade relativa, velocidade do vento e radiação solar”, explicou Thassia. “Com o processamento estatístico dos dados disponibilizados pela NASA a partir da linguagem R, foi possível fazer previsões de dados de temperatura e concentração de CO2 atmosférico para os próximos 2 anos. Aplicar esta mesma técnica às outras variáveis ​​fornecerá as informações necessárias para calcular o índice de estresse térmico ”.

Outros conteúdos também foram incluídos no site, como um jogo para saber mais sobre o que fazer para tornar o futuro melhor e um espaço para a comunidade compartilhar suas ações. adoptadas para combater as alterações climáticas. “Além disso, agregamos uma série de informações sobre as mudanças climáticas e seus impactos no planeta e medidas de mitigação que podem ser adotadas nas esferas individual e governamental”, revelou o universitário.

Em outubro, o grupo ficou entre os três times vencedores no cenário regional de Campinas – a 20ª cidade do mundo que mais inscreveu projetos para o hackathon.

As equipes vencedoras conhecerão de perto a agência espacial

No próximo dia 10, serão anunciados os dez projetos vencedores, em transmissão ao vivo da NASA, com prazo ainda a ser divulgado nos perfis da competição no Twitter, no Facebook, Instagram e YouTube. Como prêmio, os autores ganharão uma viagem para visitar a agência espacial e terão a oportunidade de testemunhar o lançamento de um foguete.

Segundo Thassia, a equipe, única do Brasil a chegar à grande final, tem orgulho de participar da competição. “O sentimento é um misto de ansiedade e alegria. Estamos muito honrados, pois a competição deste ano foi de altíssimo nível, e foram vários projetos incríveis, além da importância de representar o Brasil entre tantos participantes e projetos pelo mundo. “

Toda a equipe de Aspecto digital parabenize os alunos pelo projeto e faça parte da galera!

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