No Maracanã, aos pés da Torre Eiffel,
Finalmente nos acostumamos com esse ar condicionado gelado do Grand Palais, onde acontecem as lutas de esgrima. Já tínhamos até feito nossos arranjos: um moletom com capuz, uma jaqueta pequena e estávamos prontos para superar as rajadas de vento que faziam cócegas em nossos corpos frágeis. Todo esse equipamento que nos foi absolutamente inútil quando subimos às arquibancadas para assistir à ensolarada partida de vôlei de praia Brasil-Cuba, aos pés da Torre Eiffel, antes de seguirmos para o Grand Palais para a espada feminina.
Tínhamos a sensação de que esse duelo latino-americano poderia nos oferecer algo de bom, principalmente nas arquibancadas. E fomos mimados, principalmente porque a dupla cubana Nolsen Diaz Amaro e Jorge Luis Alayo Moliner deu um show, destruindo a dupla brasileira, a grande favorita, e brincando com a torcida, para não ficar atrás em se animar enquanto a temperatura já estava bem alta (33°C, 72°C pareciam). Movimentos leves de quadril, mãos no ar, grandes sorrisos pontuavam os enormes bloqueios e smashes supersônicos.
E, embora houvesse dezenas e dezenas de torcedores brasileiros, bandeiras verdes, azuis e amarelas balançando no vento (leve), o público francês rapidamente assumiu a causa dos estrangeiros cubanos: “Os franceses realmente nos apoiam bastante”, comemorou Nolsen Diaz Amaro. No entanto, contra o Brasil, e é a mesma coisa quase todas as vezes, o público inteiro está a favor deles. Eu realmente não sei por que, mas estamos acostumados agora.”
A dupla cubana pôde contar com o apoio de Reinaldo Romero, ex-jogador da seleção e amigo do técnico. Com a cabeça pingando de suor, o cubano dá tudo de si para apoiar seu time, balança sua bandeira e aproveita o momento. “É fantástico aqui”, explica, “enquanto derretemos no sol. O técnico me disse que nunca tinha estado em tal atmosfera, nunca em tal cenário. Para mim, é uma experiência enorme, com um número enorme de espectadores.”
Espectadores que, além de terem a pele queimada pelo sol, aproveitam para acompanhar um DJ em ótima forma, cantando junto “Ish, Ish, Ish”, uma música que não conhecemos, mas que nos fez lembrar dos melhores momentos do Hatem Ben Arfa em Lyon ou Nice. Espectadores que lançam uma onda selvagem a poucos pontos do fim da partida. Espectadores que vivem suas melhores vidas enquanto recebem água no cérebro de uma mangueira de jardim.
Tudo isso pontuado por uma pequena selfie com a Torre Eiffel, um sorvete para refrescar um pouco o corpo, enquanto acena um leque, com um pintor que imortaliza a cena no topo da tribuna de imprensa. A Arena do Champ de Mars é realmente o lugar para se estar durante esses Jogos Olímpicos.
“Sinceramente, raramente vi isso”, diz Julio Cesar Mejias, jornalista cubano da Agencia Prensa Latina, com admiração. “Sim, quando jogamos no Brasil, por exemplo em Saquarema, há um pouco de atmosfera hostil, porque eles estão jogando em casa, mas no circuito o resto do ano, você vai para Jablonski na Polônia ou Ostrava na República Tcheca, é calmo, mas calmo, nada a ver com isso.”
E até os fãs brasileiros, que viram seu queridinho, o número 2 do mundo, perder, ficaram espantados com o clima, como Flávia, que estava acompanhada das esposas dos dois jogadores do Auriverde: “É realmente um clima incrível, espetacular, mas desculpe, tenho que assistir ao meu time do coração”. Não se preocupe, Flávia, vamos para a esgrima. Lá não vai estar tão quente.
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