(Bruxelas) A OTAN decidiu, quarta-feira, retirar a sua acreditação a oito membros da missão russa em Bruxelas, porque era necessário responder ao aumento das “actividades malignas” da Rússia na Europa, explicou o Secretário-Geral da Aliança, Quinta-feira, Jens Stoltenberg.
«La décision n’est pas liée à un évènement particulier, mais nous avons découvert qu’il s’agissait d’agents de renseignement russes non déclarés, sous couverture, et nous des avons avons augantie sé une operatives, na Europa. Ele disse durante uma coletiva de imprensa no dia seguinte ao anúncio da decisão.
Moscou se recusou a realizar uma reunião
Jens Stoltenberg anunciou que se ofereceu para organizar uma reunião do Conselho OTAN-Rússia “para discussão” em Moscou, mas as autoridades russas recusaram.
“Encontrei-me com o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em Nova York, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, mas não chegamos a um acordo sobre uma combinação do Conselho OTAN-Rússia”, explicou. Este Conselho foi estabelecido em 2002 como um fórum de consulta e cooperação entre a OTAN e a Rússia.
Por seu turno, a Rússia afirmou, na quinta-feira, que a NATO manifestou a sua recusa em normalizar as relações retirando os mandatos dos oito membros da sua missão à aliança.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, destacou que “há uma contradição clara entre as declarações dos representantes da OTAN expressando o desejo de normalizar as relações com nosso país e suas ações”.
“Essas ações não nos permitem ter a ilusão de normalizar as relações”, disse ele a repórteres.
Os países da OTAN em abril denunciaram as “ações desestabilizadoras” da Rússia em alguns países da OTAN e anunciaram um exame de medidas retaliatórias.
envenenamento
A OTAN decidiu em março de 2018 retirar o credenciamento de sete membros da missão russa e expulsá-los da Bélgica depois que Sergei Skripal, um ex-agente russo, e sua filha foram envenenados no Reino Unido.
Em seguida, o número de fundos para a missão russa em Bruxelas foi reduzido de 30 para 20. Na quarta-feira foi reduzido para 10, e esta medida entrará em vigor no final de outubro.
Por sua vez, a Rússia acusa regularmente a OTAN, aliança político-militar fundada em 1949 por inimigos da União Soviética, de ter objetivos agressivos contra ela.
Mas Moscou tem uma missão de monitoramento com a aliança como parte de um programa para aumentar a cooperação de segurança em algumas questões.